A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Políticas para a Mulher de Campo Grande, participou da ação de sensibilização realizada no Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, com o tema “Violência contra a mulher e os crimes sexuais: um debate para todos”.

Considerando a relevância dos serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas de violência, foram discutidas a violência doméstica e familiar contra as mulheres, os crimes de estupro, importunação sexual e assédio sexual, com orientações a respeito dos encaminhamentos pertinentes, do funcionamento da Rede Municipal de Atendimento à Mulher em Situação de Violência e dos serviços oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira.

Na ocasião, também foram apresentadas as ações preventivas realizadas pela Subsecretaria, junto a instituições públicas e privadas, visando o enfrentamento de todas as formas de discriminação e violência contra mulheres e meninas. Entendendo que os impactos da violência são, muitas vezes, irreversíveis e devastadores, a prevenção é o melhor caminho para a eliminação das violências.

Só no ano de 2023, a Casa da Mulher Brasileira atendeu 15.018 mulheres em situação de violência, incluindo seus retornos. Em janeiro deste ano, 1.441 mulheres foram atendidas nos setores e serviços integrados oferecidos no local.

A subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, afirma que a rede de atendimento é essencial. “É muito importante que o Corpo de Bombeiros Militar, que pertence a nossa rede de atendimento à mulher vítima de
violência, esteja sensibilizado, em relação à violência doméstica, familiar e aos crimes sexuais. O mês de março é especial e como exemplo de ação efetiva, temos também a Operação Átria do Ministério da Justiça que está sendo realizada em todo país, inclusive no Mato Grosso do Sul, que além da ação repressiva prevê ações educativas e preventivas”.

Para o Diretor de Saúde, Cel Cézar, ações dessa magnitude são de extrema importância para a Corporação. “E para todas as outras que têm mulheres em suas fileiras. Historicamente, as mulheres foram privadas de acessar espaços como o das casernas, e com o ingresso das mulheres, as instituições devem criar condições para que elas possam exercer suas profissões com proteção, respeito e dignidade”.

Já a psicóloga social Márcia Paulino, ministrante da palestra, diz que considera “fundamental o envolvimento de todas as forças de segurança no enfrentamento à violência contra as mulheres, a partir de um atendimento especializado e humanizado às vítimas, contribuindo para o fortalecimento da rede de proteção às mulheres.”