A partir do próximo mês, Campo Grande vai ficar ainda mais moderna. A mobilidade urbana, a segurança pública e a conexão tecnológica vão receber um incremento com o início da implantação de fibra óptica e tecnologia da informação na região central da cidade, além da Rua Rui Barbosa, ambas áreas já requalificadas pelo Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande – Viva Campo Grande II.

A adjudicação do contrato foi publicada em Diário Oficial e a empresa Brasil – MW Teleinformática LTDA foi a vencedora, apresentando proposta de R$ 8.537.914,96. O processo foi aberto para empresas oriundas de países elegíveis do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia o Programa. As análises e avaliações das propostas foram regidas pelas políticas de aquisição de bens e obras financiadas pelo Banco.

A previsão de início das instalações é para outubro, após a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação. O prazo para finalização do serviço é de 120 dias, ou seja, até janeiro de 2024.

O projeto de Tecnologia da Informação prevê a instalação de mais de 27 km de fibra óptica no quadrilátero central (mais de 100 quadras) e Rua Rui Barbosa, além de 75 câmeras de videomonitoramento na área central e 43 na Rui Barbosa. Também serão instaladas 10 câmeras nas estações de embarque e desembarque (duas em cada estação). Essa tecnologia vai permitir que os semáforos sejam conectados por fibra óptica, garantindo mais agilidade no trânsito, e o acesso gratuito via wifi para toda a população. Já as câmeras de videomonitoramento vão ajudar na segurança da região.

“A instalação de fibra óptica e das câmeras de videomonitoramento vai deixar a área central, incluindo a Rua Rui Barbosa mais moderna, permitindo a questão de soluções de Cidade Inteligente como por exemplo, wifi em pontos de ônibus. Permite também a instalação de tecnologias de mobilidade, com sensores nas vias. E, especialmente as câmeras, é uma questão muito solicitada pelos comerciantes da área central, que vai permitir que elas sejam integradas à Central de Monitoramento da Guarda Civil Metropolitana, que vai poder melhorar a segurança no local”, ressalta Catiana Sabadin, coordenadora do Reviva Campo Grande e Subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos do Município.

Ela ainda destaca que a implantação de todo esse aparato tecnológico visa atrair investidores para o centro. “A intenção é deixar a área central modernizada, que possa fazer frente aos espaços das novas centralidades mais modernas que foram surgindo na cidade. É mais um mecanismo para fortalecer o uso desse espaço”.