Se na década de 1970, o Brasil se encontrava em situação de insegurança alimentar, importando alimentos, com baixa produção agrícola e ausência de tecnologia no campo, cinco décadas depois, a realidade é bem diferente. Com um modelo sustentável e competitivo na agricultura, sem paralelo no mundo, o país alcançou números surpreendentes e hoje exporta para mais de 200 países.

Informações precisas de como atingimos este patamar foram discutidas nesta sexta-feira (12) na palestra “Embrapa: o papel da ciência e tecnologia na autossuficiência alimentar brasileira”, com os pesquisadores, Paulo Henrique Biscola e Camilo Carromeu. O evento aconteceu no Estande da PrefCG na Expogrande 2024.

Biscola e Carromeu explicaram sobre diversos processos e uso de equipamentos para o planejamento e tomada de decisão mais precisa. “O Brasil desempenha um papel muito grande na produção de alimentos no mundo, devido ao desenvolvimento e aplicação de tecnologias no campo, que aumentaram a produtividade, com respeito à questão ambiental. Hoje as tecnologias são sustentáveis, tanto na questão econômica, quanto na de preservação do ambiente. O Brasil ainda é o local com a maior capacidade de produção de alimentos para os próximos anos”, explica Paulo Henrique Biscola, pesquisador na Embrapa.

Na pecuária, não é diferente. Somente nos últimos 30 anos, o Brasil acumula alta de 159% na produtividade. Em 1990, se produzia 1,6 arrobas por hectare/ano, em 2020 passou a produzir 4,2 arrobas hectare/ano. E um dos recursos principais para essa melhora é o uso de tecnologias inteligentes. O supervisor de Desenvolvimento de Ativos Digitais da Embrapa Camilo Carromeu mostrou como o uso de equipamentos digitais estão transformando a cadeia produtiva. Com isso, é possível calcular o tempo de estadia de até milhares de animais de uma vez, fazer a produção de ganho de produtividade e calcular índices de bem-estar animal para áreas ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta).

O uso de drones é outra tecnologia que está transformando o campo. Os empresários Marcela Oliveira Rosa e Fábio Gomes, proprietários da Fertiquímica, discorreram sobre a aplicabilidade dos drones em várias áreas, proporcionando benefícios na sua atuação que impactam não somente a agricultura, mas também a saúde, por exemplo. O equipamento pode auxiliar em ações de vigilância epidemiológica, na pulverização contra a dengue e outras doenças, além de transporte de medicamentos e suprimentos médicos em áreas de difícil acesso.

“Utilizamos os drones há mais de 5 anos com excelentes resultados. Aplicamos o drone na agricultura para monitorar lavouras, identificar pragas e doenças, e até mesmo para fazer a pulverização de defensivos agrícolas e fertilizantes, de forma mais precisa e assertiva. No Agro também são muito úteis para o mapeamento de áreas e monitoramento de gado”, explica.

A noite desta sexta-feira ainda contou com a participação da empresa Choripán Pantaneiro, os sócios Marcelo Giuliani e Pedro Menoncin, contaram a história da empresa que trabalha com o típico sanduíche da Argentina e do Uruguai, que leva no nome a junção de chorizo (linguiça) e pan (pão), ou seja, choripán. Na sequência, eles fizeram uma degustação do produto que encantou a todos com a maionese de tereré.

Neste sábado (13), o estande da PrefCG na Expogrande 2024 será palco do lançamento da Festa do Queijo de Rochedinho. Venham participar com a gente deste grande momento.

 

#pratodosverem A matéria possui três fotos. A foto de capa mostra um palestrante no estande da Prefeitura na conferência e o público assistindo. A segunda imagem outro palestrante em momento de fala na frente do telão e a terceira imagem é foto pousada com seis pessoas em pé, e atrás a mensagem do Choripan Pantaneiro.