Aos 66 anos de idade, Darci Corrêa encontrou uma oportunidade de voltar ao mercado de trabalho por meio do Programa Reviva Campo Grande. “Antes a minha situação estava muito difícil. Por causa da idade não conseguia nenhuma vaga de emprego, ainda mais neste momento crítico do país. Foi uma chance maravilhosa”.

O contrato de Darci é recente e veio como um presente de Natal. As filhas moram com ele e, orgulhoso, o pai conta suas conquistas. “A mais velha se formou agora em Direito, já a caçula está cursando Engenharia Química na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”. Darci demonstra alívio por ter conseguido a oportunidade de receber uma renda fixa para ajudar nas despesas da casa. Um dia, andando pela Rua Rui Barbosa, ele viu os trabalhos sendo executados e buscou o mestre de obras, para ver se precisavam de ajuda no serviço. E conseguiu a vaga.

O mesmo ocorreu com Marcos de Paula, de 42 anos, morador recente na capital. “Sou de Sorocaba, interior de São Paulo, vim para Campo Grande porque minha família estava aqui. Cheguei, quinze dias depois passei pela obra e vi que estavam precisando de mais operários”.

Cinco anos atrás, Marcos visitou a cidade e logo se encantou, planejava ficar por aqui. “Na época era diferente, agora está ainda melhor, e o plano é melhorar cada vez mais”.

Darci mora na região desde 1994, natural do Paraná, ele afirma que nos últimos anos o Município progrediu. “Já tenho 27 anos de Campo Grande, e digo, ela está só melhorando. Houve um grande destaque na administração nos últimos anos”.

Os dois estão otimistas com os resultados da revitalização da região central. Além de deixar as ruas mais funcionais e modernas, Marcos destaca a importância da geração de empregos. “A construção civil numa capital como essa é muito importante, porque é uma área que gera muito serviço. Sou pintor e ajudante de pedreiro, e encontrei uma oportunidade aqui”.

Assim como Darci e Marcos, contratados no final de novembro, nos últimos meses mais de 300 pessoas conseguiram empregos diretos e indiretos nas obras da segunda etapa do Programa Reviva Campo Grande. Para o início de 2022, uma das empreiteiras estima abrir mais 70 vagas para os cargos de pedreiro, carpinteiro, sinaleiro e servente.

Além de trazerem a oportunidade de reinserção no mercado de trabalho, as intervenções geram renda e fazem circular a economia.

“As obras provocam um grande efeito multiplicador, já que aumentam o consumo na região com o novo público de trabalhadores, seja de produtos ou serviços”, reforça Catiana Sabadin, coordenadora do Reviva Campo Grande.

Reviva Campo Grande – etapa 2

O centro da capital está passando por uma grande transformação.  Os trabalhos estão sendo executados pelas ruas que formam o microcentro, que vai da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso, e da Avenida Calógeras até a Rua José Antônio, com algumas extensões na Dom Aquino, Marechal Rondon e Barão do Rio Branco, até a antiga rodoviária.

O centro ainda vai ter mobiliário urbano, iluminação em Led, câmeras de videomonitoramento, containers de coleta seletiva, wi fi gratuito, calçadas padronizadas, acessibilidade universal e um paisagismo que vai transformar a região em uma das mais arborizadas de Campo Grande. São mais de 21 quilômetros de melhorias, garantindo uma Campo Grande mais desenvolvida e sustentável.