O prefeito Marquinhos Trad abriu na tarde desta quarta-feira (10) o “Seminário Acolhimento nos Serviços de Saúde: aos Trabalhadores e aos Usuários do SUS” e afirmou que um bom atendimento pode curar. O evento foi organizado pelas secretarias Municipal de Saúde Pública, de Gestão, de Governo e Relações Institucionais, da Ouvidoria Geral do Municipio/Controladoria Geral do Município, Escola de Governo e Fundação Social do Trabalho de Campo Grande, e acontece nesta quarta-feira (10) e quinta-feira (11).

_MAG4054Para o Marquinhos Trad um atendimento acolhedor, onde o cidadão se sinta cuidado, pode ajudar até mesmo a curar as pessoas. “O primeiro contato de um cidadão em uma unidade de saúde é primordial. Se ele for recebido de maneira áspera, pode ter certeza, se ele não estiver doente, passou a ser. Mas se for recebido com sorriso, com carinho, com presteza, talvez até a sua maneira de atendê-lo o curou. É como se a gente se reportasse a Bíblia: você já viu quem planta ódio, colher bênçãos?”, questionou.

E é assim, buscando acolher o cidadão, que a gestão municipal coloca em prática uma de suas metas do plano de governo, que é humanizar a saúde pública.

_MAG4031Ouvidor Geral do Município de Campo Grande, Antônio Ueno, explicou que o seminário tem como objetivo capacitar os gestores para fazerem um acolhimento cada vez mais humanizado, focado na pessoa humana, de forma que todos saibam receber, escutar, priorizar e promover a saúde.

“As pessoas têm que se sentir valorizadas, serem tratadas com respeito. Esse é nosso objetivo: humanizar todos os atendimentos, envolvendo todas as secretarias do município de Campo Grande, começando pela Saúde. Até o fim do ano vão acontecer as capacitações. Serão cerca de 800 pessoas capacitadas”, informou.

_MAG4008Para o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Vilela, a luta da atual gestão é justamente a organização do sistema de saúde. “É um marco que queremos na nossa administração, que vai ser uma administração para melhora do acolhimento do paciente e baseada na educação permanente do servidor”, apontou.

O palestrante, Fábio Luiz Alves, que é médico sanitarista, professor da Unicamp e secretário de Saúde de Itatiba (SP), explicou que a capacitação aborda e acolhimento como uma forma de humanização do serviço de saúde, de forma a organizar práticas muito concretas para que as questões dos usuários possam ser resolvidas de maneira mais imediata, integral e resolutiva.

“O acolhimento para nós é uma possibilidade de acesso ao serviço de saúde, e o nosso papel é garantir que o usuário tenha todas  as suas questões resolvidas e as tecnologias do seu cuidado disponíveis para poder ter uma atenção qualificada”, frisou.

_MAG4010Em relação a Campo Grande, ele afirmou que a capital sul-mato-grossense tem uma boa estrutura de serviço e que é preciso resgatar o papel da atenção básica. “Já estão criando a Clínica da Família, para que seja a principal porta de entrada dos pacientes a atenção básica, evitando a superlotação em unidades de pronto atendimento”, exemplificou.

O secretário municipal de saúde, Marcelo Vilela, complementou que a superlotação de pronto-socorro, por exemplo, só mostra que a atenção básica está sendo pouco implementada. “A atenção básica são as consultas simples. Nosso carro chefe são as clínicas da família, e por essa estratégia, por essa política federal, vamos tirar essa superlotação, fazendo com que a atenção básica funcione. Melhorando a atenção básica, vai melhorar a superlotação. Temos estrutura, temos apenas que organizar”, finalizou.

Serviço

  •     Seminário Acolhimento nos Serviços de Saúde: aos Trabalhadores e aos Usuários do SUS
  •     Quarta e quinta-feira (10 e 11 de maio)
  •     Auditório do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande – Travessa Pires de Matos, 50 – Amambai.