A Controladoria-Geral do Município se reuniu na manhã desta sexta-feira (24), no auditório do Instituto Municipal da Previdência de Campo Grande (IMPCG), para apresentar aos secretários municipais suas diretrizes de funcionamento e mostrar a importância da entidade no combate à corrupção.

_MG_2779Recém criada, a Controladoria-Geral do Município cumpre meta do plano de governo do prefeito Marquinhos Trad em instituir órgãos de fiscalização e controle dos gastos públicos. A CGM foi criada pela Lei 5.793, de 3 de janeiro de 2017.

Apesar de já prevista na Constituição de 1988, como bem lembrou o secretário da Controladoria Geral do Município, Evandro Bandeira, somente nesta gestão houve a sensibilidade de implantá-la.

“O trabalho será uma atividade delicada, sensível, de fiscalização e controle interno da administração. Temos a obrigação de ajudar a prefeitura a garantir transparência e conduta ética em seus procedimentos. A Controladoria foi estruturada para auxiliar na gestão municipal”, pontuou.

O secretário-adjunto da Controladoria Geral do Município, Luciano Silva Martins, pontuou que o novo órgão fará o controle interno das atividades administrativas, executando o chamado “compliance”, um trabalho que está sendo fortalecido na iniciativa privada e agora vem ganhando espaço no setor público.

_MG_2825Ele lembrou ainda que caberá a Controladoria estudar o fenômeno da corrupção, que é muito amplo, e vêm desde o inicio da formação do Brasil. Para ele, para acabar com esse mal que está arraigado na nossa cultura, é preciso compreendê-lo.

É preciso diversas ações para acabar com a corrupção que deteriora investimentos que poderiam ir para a construção de escolas, moradias, segurança pública, saúde e etc.

“A Controladoria já estuda vários projetos para combater isso, como: a Controladoria na Escola, em parceria com Secretaria de Educação (Semed), uma forma de incentivar crianças e adolescentes, por meio de conversas e trabalhos em grupo, visando acabar com o mal da corrupção”, frisou.

Dados da Fiesp de 2008 apontam que a corrupção consumiu de 1,28% a 2,32% do PIB Nacional, em números isso equivale R$ 40 a R$ 70 bilhões que deixaram de ser investidos no país.