Os 65 formandos do Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) receberam, na última quarta-feira (13) os certificados de conclusão.  O grupo faz parte da primeira turma do curso que foi promovido pela Subsecretaria Municipal de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU) e Coordenadoria de Apoio à Pessoa com Deficiência .

Curso Libras_marçoO curso, que teve a duração de três meses, busca permitir ao aluno a utilização da Língua Brasileira de Sinais em nível básico possibilitando proferir a comunicação em diversos contextos sociais, principalmente no ambiente de atendimento ao público.

A iniciativa de realizar o curso consiste na compreensão da importância de assegurar à pessoa surda ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação, refletindo sobre a questão da inclusão e das oportunidades dirigidas a esse grupo. Desta forma, considera a  premissa de que todos têm os mesmos direitos para o pleno exercício da cidadania.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi oficialmente reconhecida como a segunda língua oficial no Brasil através da lei nº 10.436 de 2002, e regulamentada pelo decreto 5626 de 21 de abril de 2005, em 2012, é criada a LBI – Lei Brasileira de Inclusão e acessibilidade no território nacional.  A Libras é um meio de comunicação oficial no Brasil, sendo necessário o respeito e uso para garantir os direitos dos surdos e acessibilidade contidos nos alvarás de funcionamento.

Inclusão

O subsecretário Municipal de Defesa dos Direitos Humanos, Ademar Júnior destaca a importância do curso de Libras considerando a ideia principal desse curso que é aproximar o surdo do ouvinte. “A gente percebe que a procura maior pelo curso foi de pessoas que trabalham no comércio e precisam lidar com esse público ou que têm familiares surdos. Isso é inclusão e a gestão municipal tem atuado efetivamente nessa articulação para que as políticas públicas possam chegar até às pessoas com deficiência”, explicou.

Curso Libras_março_2De acordo com o Coordenador de Apoio à Pessoa com Deficiência, David Marques a Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos atua de forma permanente para a inclusão das pessoas com deficiência. Com articulações entre as secretarias, instituições, ONGs e associações tem alcançado melhorias pontuais na saúde, educação, transporte, lazer, esporte e atendimento social para esse segmento da sociedade. “Criar oportunidades como essa que buscam uma maior e melhor participação dessas pessoas no convívio social é uma das competências da Coordenadoria de Apoio à Pessoa com Deficiência”, disse.

Para Giovana da Silva Moreira (20) moradora do bairro Centro Oeste, o curso foi oportunidade singular e muito significativa para a vida profissional e social. “Participar deste curso me fez enxergar novos horizontes, daqui para frente vejo o mundo dos deficientes auditivos com outra perspectiva’’, relatou.