A Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de Campo Grande – Procon CG saiu às ruas para realizar uma pesquisa de preços dos testes para detectar o coronavírus. A pesquisa foi realizada nos dias 8 e 9 de março, em 15 estabelecimentos, em razão do aumento do número de casos em Campo Grande e, consequentemente, o aumento pela

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procura de testes PCR, Exame Sorológico e o Teste Rápido.

Durante a pesquisa, foi constatada variação de 25% nos valores dos testes PCR (Swabnasal), 270,038% nos testes rápidos e a diferença de 338,05% nos testes sorológicos.

O menor preço encontrado, referente ao teste sorológico, foi de R$ 79,90, seguido pelo segundo menor valor, de R$109,90. Já para o teste de rápido, o menor valor foi encontrado com o preço de R$ 99,99.

Entre os exames, o PCR foi o que se constatou pequena variação de preços. O menor valor encontrado foi de R$ 320,00 e o maior, R$ 400,00.

O Subsecretário do Procon Cleiton Thiago, orienta a população para ficar de olho nos preços abusivos. “Estamos em uma situação delicada e é inadmissível que tais estabelecimentos ainda coloquem o lucro acima da saúde pública. Eu sei que no desespero a população em geral, muitas vezes, não percebe a gravidade de lucratividade excessiva. Mas, precisamos nos atentar”.

Ele lembra ainda que, de acordo com o artigo 39, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor, é vedado ao
fornecedor de produtos ou serviços exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva, o que caracteriza como prática abusiva a cobrança de tais valores pelos laboratórios.

Vale lembrar que, de acordo com o inciso X, elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços caracteriza-se como prática abusiva. “Dependendo da situação, a prática pode ser considerada crime contra a economia popular nos termos da Lei 1.521 /1957”, ressalta o subsecretário.

É importante frisar que o Procon Campo Grande não se responsabiliza por eventuais mudanças nos preços ocorridos entre a realização da pesquisa e sua publicação e todas as pesquisas realizadas por esse órgão não devem ser utilizadas como meio de publicidade por nenhuma empresa citada.

PESQUISA TESTE DO COVID MARÇO-2021