A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), iniciou este mês o pagamento dos editais aos contemplados pelo Fundo Municipal de Investimentos Culturais (Fmic) e pelo Programa de Fomento ao Teatro (Fomteatro), ambos de 2021.

O resultado do certame havia sido divulgado no Diário Oficial do dia 14 de fevereiro de 2022, após ter sido prorrogado duas vezes. Ao todo, foram selecionados 48 artistas entre os dois editais – nove do Fomteatro e 39 do Fmic. O primeiro projeto realizado este ano foi o XV Festival do Sobá, em agosto, que retornou após três anos e foi um sucesso de público.

Agora, estão sendo financiados mais 10 projetos. Quatro deles são pelo Fomteatro:  a Mostra Campo Grande de Teattro de Bonecos, do grupo Deslimites; “Mulheres em Cenas – Manutenção do Grupo Casa”, do grupo Teattro Casa; “Eu preciso que vocês me escutem”, de André Tristão Artero”; e “Os Bocós e Suas Andanças”, de Marcelo Carvalho Leite.
Já no edital do Fmic estão: “Signo Fogo”, musical do grupo Sampri; Projeto Dançar/Sobre Nós, de Francisco de Assis Souza Silva; artesanato de Cleber Ferreira de Britto com “Onça Pintada Arte Criativa”; projeto de capoeira “Ao som do berimbau”, de Antônio Marcos de Lima; apresentação de dança “Sala de Visita #umanenhumaqualqueruma, de Jackeline Mourão Nunes; e o espetáculo multilinguístico “Cerrado Abierto – Fazendo arte com crianças de ontem, de hoje e de amanhã”, de Renata Leoni.
Renata trabalha no segmento da dança há mais de 30 anos, seja performando ou atuando como produtora e gestora cultural. Ela falou mais sobre a importância em apoiar projetos como esse para fomentar a arte em Campo Grande.
“O mais importante, ao meu ver, é a sua continuidade (dos editais) para que, ao longo do tempo, os gestores da cultura, produtores culturais, artistas e os públicos possam construir uma relação de troca permanente, com o crescimento, o aprimoramento e a qualificação dessa rede da cultura local, um alimentando o outro. Eu acho que assim podemos melhorar cada vez mais o processo de escolha dos projetos, para que sejam mais efetivos, isto é, que deem mais resultado para comunidades”, comenta Renata.
Tornar a cultura e o lazer mais acessíveis à população é justamente uma das marcas da atual gestão municipal. E segundo o secretário titular da Sectur, Max Freitas, os editais são fundamentais para o processo de profissionalização da classe artística. “Aos poucos estamos honrando o compromisso firmado para o pagamento das propostas contempladas no Fmic e no Fomteatro. São projetos de qualidade que merecem estar nas ruas e, principalmente, chegar até as sete regiões e aos distritos de Campo Grande, como nós temos feito com nossos festivais”, finaliza Max.

Nos próximos dias mais habilitados pelo Fmic e pelo Fomteatro devem receber suas premiações, e as apresentações produzidas como contrapartida serão divulgadas pelas redes sociais da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, por meio do @secturcg.