Doado pela Prefeitura de Campo Grande à Associação Pestalozzi de Campo Grande, o terreno no loteamento Praia da Urca, com 25 x 35 m², é o local escolhido para a construção da Casa Helena. A pedra fundamental do projeto foi lançada nesta sexta-feira (30).

Com início da obra prevista para começo de outubro, a Associação Pestalozzi lança mais um espaço de acolhimento. O novo lar inclusivo abrigará até 9 meninas e mulheres com deficiência. O espaço de moradia conta ainda com pomar e horta, casa de saúde e área para treinamento profissional que atenderá todos os assistidos.

Cofinanciada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), a Associação Pestalozzi faz Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade. A entidade atende hoje 700 Pessoas com Deficiência, de crianças a idosos com projetos que ajudam a promover o acesso à educação, saúde, assistência social, lazer e trabalho.

Gyselle Saddi Tannous, presidente da Associação Pestalozzi cita os atendimentos realizados pela entidade e agradece aos parceiros. “Estamos fazendo o lançamento da pedra fundamental da Casa de Helena e essa obra só será possível graças à doação do terreno pela Prefeitura e a também dos nossos parceiros engenheiros que doaram os projetos arquitetônico, elétrico e hidráulico. Essa será primeira residência inclusiva que a Pestalozzi vai poder oferecer a meninas que perdem a guarda das famílias e vai abrigar 9 meninas por vez”, destaca ela explicando que o local vai atender mulheres de 13 a 18 anos, “fases onde os casos de violência sexual são mais notificados”, conclui.

As residências inclusivas caracterizam-se por oferecer cuidados especializados 24h por dia.

“Esta é uma iniciativa muito importante da Pestallozzi e essa unidade vem a somar e contribuir muito para ajudar a população com deficiência”, José Mário Antunes da Silva, Secretário Municipal de Assistência Social (SAS).  A prefeitura repassa R$ 12,5 mil mês, somando R$ 150 mil anual.

Porque Casa de Helena

O nome da “Casa de Helena” é uma homenagem à Helena Antipoff, psicóloga russa que em 1929 mudou-se ao Brasil a convite do governador de Minas Gerais, e lá implantou a Fazenda do Rosário, utilizando-se da filosofia de Johann Heinrich Pestalozzi, patrono da entidade que presta trabalho com crianças com deficiência. E as atividades do Instituto Pestalozzi são exemplos de parcerias entre poder público e filantropia idealizados por ela.