Técnicos da Deac (Divisão de Esporte, Arte e Cultura) da Semed (Secretaria Municipal de Educação) apresentaram nesta sexta-feira (4) no Seminário Regional Paralímpico Escolar, que acontece na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), dois trabalhos desenvolvidos pela Reme, dentro do projeto Esporte Adaptado, voltados aos alunos com deficiências.

Os trabalhos foram apresentados pelos professores Gerson Falcão Acosta, que falou sobre o Open de Bocha Adaptado e Wagner Melo da Silva, que apresentou artigo sobre o Pollybat como forma de inclusão na Educação Física Escolar.

WhatsApp Image 2018-05-04 at 12.40.10 (1)Além destas duas modalidades esportivas, que beneficiam 360 alunos, a Reme, através da Deac, desenvolve outros seis tipos de esporte adaptado nas unidades, que são o mini-futsal, tênis de mesa, atletismo, queimada, dama e parabadminton. Todas contemplam um total de 1,6 mil alunos com diversos tipos de deficiências físicas e intelectuais.

De acordo com o professor Gerson Acosta, a bocha e o pollybat foram as modalidades escolhidas para serem apresentadas no seminário devido ao destaque que vêm obtendo. No caso da bocha, a Deac conseguiu fechar parceria com um shopping da Capital para realizar um torneio entre as crianças, o que já ocorreu em 2017. Já o pollybat é uma modalidade que atualmente também consta na Educação Física Regular.

Segundo Gerson, o objetivo é levar as experiências da Reme na área do esporte escolar adaptado para diversos eventos, como seminários, encontros e congressos, por isso todas as modalidades estão sendo descritas através de artigos científicos. “Nossos trabalhos foram avaliados por uma banca cientifica, por isso tivemos muito cuidado na elaboração para provar os resultados positivos que estamos obtendo”, enfatizou.

O chefe da Deac, Marcos Antônio da Silva Lopes, ressaltou que a inclusão é uma das prerrogativas dos projetos desenvolvidos pela Divisão de Esporte, Arte e Cultura da Semed, por isso a equipe trabalha para ampliar as oportunidades.

Ele destaca que a Deac realiza diversas competições voltadas aos alunos que praticam as modalidades adaptadas, como a 10ª edição dos Jopares (Jogos Paradesportivos da Rede Municipal), que ano passado contou com a participação de 1,2 mil alunos.

“Os professores que atuam nestes projetos também participam de estudos e formações através do programa “Educação em foco, múltiplas dimensões da formação continuada”, que é um auxílio no planejamento de suas atividades”, disse Marcos Antônio.

Para o chefe da Deac, a educação inclusiva pressupõe uma escola aberta para todos, criando um ambiente democrático. “Os projetos desenvolvidos contribuem com a socialização desses alunos, e o importante é que hoje em dia, é possível desenvolver atividades na qual todos os alunos participam, independente se têm ou não alguma deficiência”, finalizou.