O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, determinou fiscalização rigorosa no serviço de tapa-buraco. Para isso, contará com a ajuda da população durante o trabalho.

“Vão ter que pegar duas pessoas do povo e elas que vão ser testemunhas de que realmente fizeram o trabalho e tamparam o buraco. Se não tiver duas testemunhas populares, eu não vou pagar”, declarou.

Indagado se a medida não seria extrema, o prefeito ressaltou a necessidade de prudência diante de tantos escândalos na realização dos serviços.  “Cautela nunca é demais em um momento como este que estamos passando. O meu e o seu dinheiro vão ser bem empregados e teremos a certeza de que o serviço vai ser executado. Essa história de só um fiscal atestar é muito flexível. Então, vamos pegar a assinatura de populares”, justificou.

Marquinhos assumiu a Prefeitura com sete equipes no serviço de tapa-buraco e este número hoje chega a 15. Nesta semana o prefeito firmou parceria com o Governo do Estado, que garantirá o dobro de equipes nas ruas, chegando a 30.

O prefeito ponderou que é contrário ao tapa-buraco, mas pontuou que a medida é emergencial por conta da difícil situação que a cidade se encontra, com buracos por diversas ruas.

“Vamos fazer tapa-buraco, mas já estamos pensando no recapeamento das principais avenidas e ruas da nossa cidade. Também estamos preocupados com a devida fiscalização. Vamos criar uma equipe própria de fiscalização junto a estas empresas e eles e a população serão verdadeiros fiscais para saber se o trabalho está sendo bem executado”, concluiu.