Escolas da Reme participam de movimento nacional sobre escotismo

Escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) participaram neste sábado (19) do “EducAÇÃO Escoteira”, evento que aconteceu em todos os estados em instituições de ensino, e tem o objetivo de promover aos estudantes uma oportunidade de vivência de atividades educativas, junto aos membros do movimento escoteiro.
Dessa forma, unidades escoteiras locais ofereceram atividades que instigaram o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos, que deixaram a preguiça de lado e enfrentaram o frio para conhecer, junto dos pais, um pouco sobre o escotismo, movimento que busca proporcionar aos jovens e crianças, um desenvolvimento em diferentes áreas, incentivando os valores existentes em cada pessoa e fortalecendo os aspectos morais, cívicos e físicos.
A escola municipal Governador Harry Amorim Costa, no bairro Guanandi, recebeu o grupo de escoteiros Atalaia do Pantanal, que realizou atividades que uniram alunos de todas as idades.
Pelo menos 50 crianças participaram de brincadeiras que tiveram como objetivo enaltecer o trabalho em grupo e, acompanharam curiosas, até como preparar uma alimentação para sobreviver na selva.
Essa, inclusive, foi a ação que mais chamou a atenção da pequena Nicole, de 6 anos e de sua mãe, Ester Santos Leite. As duas ficaram interessadas nas técnicas de cozimento de arroz e macarrão em um saquinho que é colocado em uma espécie de coador de café.
Mesmo tímida, Nicole garantiu que vai participar de mais atividades para decidir se ingressa no grupo. “Se ela quiser vou apoiar porque é um movimento interessante, que passa muita coisa boa, princípios. Até nós pais aprendemos porque eles levam para casa os ensinamentos”, disse Ester.
Aluna do Harry Amorim desde o pré, Giovana dos Santos Teixeira, que hoje está no 5º ano, conta que nunca havia conhecido um escoteiro e adorou ter passado a tarde fazendo atividades ao ar livre. “É bom sair de casa, fazer amigos. Gostei muito e quero participar”, afirmou.
Enquanto as crianças realizavam as dinâmicas, o escoteiro Aislan dos Santos, 15, que está há nove anos no grupo, convidava os familiares a aprender sobre os vários tipos de nós e amarras, uma das principais tarefas dos escoteiros, já que são ferramentas essenciais em escaladas e acampamentos. “A idade para entrar no movimento é seis anos, mas depois não tem limite para sair. O escotismo mudou minha vida, os valores que aprendemos ficam para a vida toda”, pontuou.
A presença dos escoteiros nas escolas atende aos interesses das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, que propõe tornar interessantes os conteúdos escolares, que devem ser planejados e desenvolvidos de modo que as crianças possam sentir prazer nas atividades. Nesse sentido, o Movimento Escoteiro possui uma história centenária em proporcionar experiências educativas de forma divertida e interessante.
O chefe escoteiro Jorge Antônio Ferreira Júnior ressaltou que ficou satisfeito com a resposta e participação dos alunos da escola. “Mesmo com o frio teve um bom número de estudantes. Tirar as crianças do celular ou computador é difícil, mas quando elas chegam aqui ficam motivadas com as dinâmicas, com os amigos que fazem. O prazer de fazer atividades ao ar livre é insubstituível”, concluiu.