A Agricultura Familiar é uma das responsáveis principais pela produção dos alimentos que são consumidos pela população da Capital. Para fomentar essa cadeia produtiva, a Prefeitura mantém ao menos sete programas para o fortalecimento destes produtores, dentre eles está a distribuição de equipamentos agrícolas, capacitação técnica e a comercialização. Em Campo Grande, pelo menos 5 mil pessoas têm esta atividade como principal fonte de renda.

Somente neste ano, 24 equipamentos agrícolas foram destinados aos agricultores familiares da cidade, para melhorar a mecanização das propriedades atendidas pela Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócios (Sidagro).

“Estamos garantindo o apoio e o suporte necessário para o desenvolvimento da agricultura familiar em Campo Grande”, pontua a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.

As melhorias proporcionam mais agilidade nas atividades e reduzem o tempo de trabalho das comunidades agrícolas. Desses equipamentos, 14 patrulhas mecanizadas foram direto para as comunidades e as outras 10 ficaram na Prefeitura para que os técnicos da Sidagro assessorarem os produtores.

“Dentre as competências da Sidagro está orientar, capacitar e fomentar a agricultura familiar. Temos desenvolvido diversos projetos como o Agro Cidade e o Agro Mecanizada que qualifica e apoiar diretamente os produtores, fomentando o cooperativismo, a produtividade, bem como a geração de oportunidades, além da promoção de cursos e palestras”, frisa o secretário Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócios, Adelaido Vila.

Dentre as atividades desenvolvidas está a produção de legumes, mandioca; feijão; hortaliças, como por exemplo alface, rúcula, cebolinha, couve, dentre outras; laranja, abacaxi, mandioca, limão, piscicultura e mel.

Alimentação saudável na Reme

Diariamente são preparadas 187.625 refeições das 99 Escolas Municipais e 106 Escolas Municipais de Educação Infantil de Campo Grande; deste total, 30% de todo o alimento utilizado vêm da agricultura familiar.

A porcentagem é definida pela lei 11.947, que determina que a aquisição de gêneros alimentícios dos empreendedores familiares rurais e de suas organizações, como assentamentos agrários, comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.
Essa alimentação do aluno na escola é fundamental, pois em alguns casos pode representar até 70% do que ele precisa ingerir diariamente, no caso, dos estudantes que ficam em período integral, por exemplo.

“É de extrema importância a questão da variedade dos alimentos. É aí que entra a agricultura familiar, que fornece itens como legumes, verduras e frutas, diretamente da horta para a mesa. Garantindo que essa criança consuma alimentos saudáveis e de qualidade”, afirma a nutricionista da Superintendência de Alimentação Escolar (SUALE) da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Michelli Ignácio.