Prefeitura concede apenas índice da inflação na recomposição da tarifa do transporte coletivo

“Para concedermos esta recomposição, solicitamos como contrapartida que as empresas promovessem a renovação da frota e realizassem melhorias e reformas nos terminais de transbordo. Para isto, fomos ao Ministério das Cidades e viabilizamos um empréstimo junto ao Pró-Transporte no valor de R$ 66 milhões para as empresas do Consórcio Guaicurus, para a aquisição imediata de 79 novos ônibus. Campo Grande foi a primeira e única capital do país a ser beneficiada com este empréstimo, via Caixa”, argumentou o prefeito.
Na semana passada, o prefeito Alcides Bernal esteve no Ministério das Cidades, onde se reuniu com o secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, José Roberto Generoso. Durante a audiência, discutiram a viabilização de investimento do programa Pró- transporte para a compra, pelas concessionárias do serviço de transporte coletivo, de 79 novos ônibus para compor a frota da cidade. ” O transporte público de nossa capital precisa de melhorias e, com esta ação, estamos viabilizando ônibus novos que atenderão as pessoas que mais precisam”, destaca o prefeito Alcides Bernal.
Outro fator levado em consideração foi a situação do aumento dos motoristas que, na negociação salarial com o Consórcio, ficou condicionado ao reajuste da tarifa. O prefeito recebeu o sindicato e foi solidário à reivindicação da categoria que poderia ficar sem melhoria no seu salário.
Outras ações – Em outubro de 2013, durante a primeira fase de sua gestão, o prefeito Alcides Bernal promoveu um decréscimo da tarifa. Graças à união de esforços da prefeitura e empresários, o valor na época caiu para R$ 2,70, redução que foi possível a partir da desoneração da cobrança do ISSQN do transporte coletivo. o decréscimo veio como uma forma de empenho e esforço para minimizar o peso da tarifa do transporte na economia familiar.
Bem antes desta data, com apenas três meses de gestão, Alcides Bernal assinou decreto que unificou a tarifa do transporte coletivo, linha Anhanduí/Campo Grande, de dez reais para o mesmo valor do que era cobrado nas linhas urbanas. Hoje, isto quer dizer que, mesmo distante cerca de 60 km do centro da Capital, os moradores do distrito continuarão pagando valor igual ao cobrado dos demais usuários, ou seja, passa agora para R$ 3,53.
Estes são exemplos de ações que demonstram a preocupação da gestão municipal com as despesas mensais dos trabalhadores que utilizam o transporte coletivo, esteja ele na zona urbana ou rural. “Nosso compromisso sempre foi com as pessoas, dentro das condições que encontramos na prefeitura de Campo Grande fizemos muito, quando pudemos até reduzimos a passagem, hoje a situação é diferente, mas não apaga as melhorias que garantimos ao transporte público da cidade”, concluiu o prefeito.