A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), esclarece que não impediu a realização da festa de Carnaval, marcada para ocorrer no próximo sábado (4), na Capital. Em reunião ocorrida na tarde de ontem (2), entre órgãos da prefeitura, instituições policiais e organizadores do Bloco Capivara Blasé, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)  pediram que seja assinado um termo de responsabilidade, pois a área da Esplanada é tombada como patrimônio histórico de Campo Grande e precisa ser preservada.

Por isto, o Instituto solicita que um documento seja assinado para que alguém fique responsável caso ocorra dano ao patrimônio tombado. A medida leva em consideração a desordem que ocorreu na noite de terça-feira (28), após encerramento da festa promovida pelo Cordão Valú. Alguns foliões não acataram ordem policial e iniciaram confronto com agentes de segurança. Moradores e comerciantes da região, inclusive, se queixaram do tumulto ocorrido no local.

Durante o encontro desta quinta-feira ainda foram colocados em pauta outros locais para o bloco realizar a festa, sendo o trecho da  Mato Grosso com Avenida Calógeras, Praça do Papa e Cidade do Natal.

Contudo, até o momento a organização do Bloco não se manifestou quanto à assinatura do termo, nem sobre aos locais propostos para promover o Carnaval.

Para finalizar, a Sectur frisa ainda que não é contra a realização da festa dos blocos de carnavais, porém zela pelo bem público e atua de acordo com os anseios da população.

É importante salientar que o Iphan segue as diretrizes nacionais para a preservação e conservação dos bens tombados . Portanto,  diante dos danos constatados e registrados no decorrer do Carnaval,  o posicionamento é que exista um documento em que alguém se responsabilize por eventuais danos que possam ocorrer no próximo evento, visto que a estimativa de público é em torno de 20 mil foliões ou mais.