Com o objetivo de conscientizar quanto ao correto descarte e destinação dos resíduos sólidos domiciliares e aumentar a adesão da coleta seletiva em Campo Grande, principalmente nos condomínios residenciais, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) convidou mais de 150 representantes de condomínios residenciais para participar de reunião na tarde da última quinta-feira no Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato Santini (CEA Polonês).

Durante o encontro, técnicos da Semadur orientaram os participantes que existe legislação que trata da coleta seletiva e que é necessário a adequação às normas. A Lei Complementar nº 209 estabelece o Código Municipal de Resíduos Sólidos e disciplina a limpeza urbana destacando que os prédios residenciais, comerciais e condomínios fechados, com mais de seis unidades são obrigados a construir uma área reservada para fins da coleta seletiva dos resíduos.

coleta seletiva_3Também foram orientados a como proceder para iniciar o processo de adesão e realização da coleta seletiva nos locais. A educadora ambiental da empresa concessionária que realiza a coleta seletiva CG Solurb, Mara Calvis, participou da reunião demonstrando os materiais que devem ser descartados e enviados para a coleta seletiva e o que é considerado rejeito. “A forma mais simples de realizar o descarte correto dos resíduos que os moradores podem fazer em suas residências é separar o resíduo úmido ou seja orgânico (o que não pode ser reciclado) do resíduo seco (o que pode ser reciclado), o seco vai para a coleta seletiva”, exemplificou.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa, enfatiza a importância da conscientização ambiental e da responsabilidade de cada cidadão. “É preciso maior conscientização da população em entender que o seu resíduo simplesmente não desaparece quando ele o descarta na rua, nos contêineres. Existe toda uma legislação que rege essa cadeia de resíduos e todos são responsáveis pela correta separação e descarte”, pontua.

Uma das síndicas que atendeu o convite e participou da reunião, Mirela Ustulin e Santos destacou a relevância de momentos como este que auxiliam na exposição da legislação e de como se regularizar.  “Nem todos os condomínios contam com empresas administradoras, em muitos casos o síndico é um morador que se dispôs a exercer essa função e não tem conhecimento da legislação dos resíduos, por exemplo. Essa é uma oportunidade de aprendermos e buscarmos a regularização”, comentou, destacando que é relevante sensibilizar as pessoaspara que sejam multiplicadoras da conscientização ambiental.