A Prefeitura de Campo Grande vai retomar neste segundo semestre três frentes de pavimentação (duas no complexo Mata Jacinto e a terceira no Bálsamo) e iniciar as obras de drenagem e o asfaltamento dos Bairros Nova Lima e Vila Nasser (etapas A), além do controle de enchentes, revitalização e recapeamento da Avenida Ernesto Geisel, que margeia o Rio Anhandui, entre as ruas Santa Adélia e Aquário.

Serão aplicados, aproximadamente, R$ 122 milhões, sendo R$ 15 milhões em contrapartida, resultado de parceria com o Governo do Estado, que por meio de convênio, vai liberar o recurso que também será aplicado em obras de mobilidade urbana.  A parcela complementar de R$ 107 milhões virá de financiamentos do FGTS, contratados pela Prefeitura e do Orçamento Geral da União.

O maior investimento (no valor de aproximadamente R$ 57 milhões) está reservado para as intervenções no Rio Anhanduí, um projeto de R$ 57 milhões, sendo R$ 47 milhões de verba federal a fundo perdido (que não exigirá ressarcimento do município) e R$ 10 milhões de contrapartida. A obra está em processo de licitação.

A pavimentação do Bairro Nova Lima etapa A está orçada em R$ 22 milhões (R$ 1,8 milhão só de contrapartida). Serão implantados 8,75 km de drenagem, 19,38 km de pavimentação e 4,78 km de recapeamento. Na etapa A da Vila Nasser, sem computar a contrapartida, estão previstos R$ 15 milhões para pavimentação e drenagem.

Também serão retomadas obras para conter a erosão no Parque Sóter (previstas no Complexo Mata do Jacinto Etapa A) e de controle das enchentes em afluentes no Córrego Prosa (inserida no Complexo Mata do Jacinto etapa D).

No Sóter, serão investidos R$ 2,3 milhões (mais os reajustamentos) na construção de barragens de contenção (em sistema gabião) da erosão e dragagem do lago de estabilização. No local, durante a primeira etapa das obras, foi construído um dissipador de energia (uma espécie de escadarias em concreto armado) onde desemboca a enxurrada que desce da Mata do Jacinto onde será preciso ativar a rede de drenagem construída em 2014.

Nos altos da Avenida Mato Grosso, como parte das obras do Complexo Mata do Jacinto, serão investidos R$ 10 milhões (mais R$ 1,2 milhões de contrapartida) para concluir pavimentação e drenagem em bairros próximos ao Parque dos Poderes e na construção de piscinão (com capacidade para 500 milhões de litros) e na travessia da drenagem até o Córrego Reveillon.

Este piscinão vai reter a água da chuva, retardando sua chegada ao córrego Reveilon (localizado no Parque das Nações Indígenas) que junto com o Desbarrancado e o João Português, todos afluentes do Prosa, formam o lago artificial do Parque das Nações Indígenas. O transbordamento do lago pressiona o Prosa nos trechos mais abaixo, onde também recebe as águas do Vendas, contribuindo para os alagamentos em regiões como os cruzamentos das ruas Ricardo Brandão, Bahia e Joaquim Murtinho.

Projeto Bálsamo

Outra frente que será retomada é a da etapa 1 do chamado complexo Balsamo, iniciado em  2012 e  que está com obras paralisadas desde 2014.  Serão aplicados R$ 3,3 milhões, sendo R$ 2,3 milhões de recursos do Orçamento Geral da União e mais R$ 1,2 milhão de reajustamento das planilhas.

O projeto ainda inclui a conclusão da Avenida dos Novos Estados (que liga a Avenida Rita Vieira ao Macro Anel Rodoviário, no Jardim Itamaracá) e o prolongamento da Avenida Rita Vieira até a Avenida Guaicurus.