As mudanças estruturais feitas na Rua 14 de Julho nos últimos anos são exemplo de uma configuração de cidade que se adapta para o “novo normal” em decorrência da pandemia de coronavírus que acomete o mundo e, por isso, é destaque no blog do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID – em Inovação em Gestão Pública. O Banco, que atua como agente financiador do Programa Reviva Campo Grande, divulga as boas práticas adotadas nos projetos como catalisadoras de ações que podem ser replicadas por seu bom desempenho nos espaços públicos.

A reportagem evidencia uma rua com mecanismos que garantem uma melhor vivência do espaço, com calçadas mais largas, mais espaço para o pedestre, acessibilidade e conforto para caminhar, que, neste momento, são características que acabam se moldando às orientações das autoridades em saúde de evitar as aglomerações e transitar por ambientes arejados, ao ar livre.

O que as cidades estão fazendo para se adaptar hoje por conta do coronavírus é, justamente, o que foi feito na 14, ampliando o espaço para as pessoas, reduzindo os espaços para os carros. O Reviva veio antecipando o novo olhar sobre as cidades e isso acabou coincidindo com o que é necessário neste momento, o distanciamento social. O centro, de certa forma, se beneficia por se tratar de uma via pública e não de um ambiente confinado, como os shoppings, por exemplo.

No texto divulgado no Blog, a cidade ainda é ressaltada por ser a capital com menor índice de COVID-19 no país, com destaque para as estratégias estabelecidas pela Prefeitura Municipal para lidar com a pandemia nas obras de construção civil.

Após a autorização da retomada das frentes de trabalho nas obras de revitalização do centro, uma série de protocolos de biossegurança foi definida para evitar a disseminação da doença, como uso de máscaras pelos trabalhadores, higienização no canteiro de obras, distanciamento social e ventilação natural dos ambientes.

A reportagem no blog do BID sobre Campo Grande pode ser conferida no https://blogs.iadb.org/brasil/pt-br/obras-e-mobilidade-em-tempos-de-pandemia-o-caso-de-campo-grande/