A integração dos trabalhos realizados pelos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) foi tema da reunião de trabalho  realizado nesta sexta-feira (16) envolvendo as superintendências de Vigilância em Saúde e Assistência à Saúde, ambas da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O evento contou com a participação de coordenadores da Atenção Básica (AB), Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) e de gerentes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs). Ambos atuam diretamente com a comunidade para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde e nas ações de promoção e prevenção de doenças.

A integração proposta é a realização de um processo de fortalecimento da Atenção Básica com os ACSs executando ações de prevenção e controle do Aedes aegypti – mosquito trasmissor da dengue, zika e chicungunha – em conjunto com os ACE, situação já regulamentada em portarias do Ministério da Saúde.

“A integração está prevista em várias leis e portarias que determinam como estes profissionais devem atuar. Nós não estamos criando uma nova maneira de trabalhar, mas propondo que se executem as maneiras de atuação na promoção de saúde e prevenção de doenças relacionadas ao Aedes, propostas pelo Ministério da Saúde”, explicou o coordenador de rede de Atenção Básica, Gabriel Valdes.

Atualmente, a Prefeitura de Campo Grande tem 1.387 agentes comunitários de saúde e 217 agentes de combate a endemias, que têm trabalhado bastante para a redução de casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti.

“Precisamos somar forças no controle do Aedes e essas duas categorias de agentes tem papel fundamental nesse trabalho. Ao se propor a integração, nós estamos favorecendo a população, pois estes dois profissionais visitam as residências periodicamente, contribuindo na eliminação dos criadouros do Aedes, incluindo a orientação sobre as maneiras de prevenção”, disse o coordenador da CCEV, Eliasze Guimarães.

Segundos dados do boletim epidemiológico, os casos de dengue tiveram redução de 95% se comparado o ano de 2017 (primeiro ano da atual gestão) com 2016.  Todavia, estudos revelam que 80% dos focos do mosquito continuam sendo encontrados dentro das residências, o que justifica a integração destes profissionais.