Comitiva da Prefeitura de Campo Grande visita nesta semana, de 22 a 24, o Porto Digital do Recife(PE). Os secretários estão conhecendo de perto as empresas de inovação e institutos de pesquisas existentes no local. A visita faz parte do intercâmbio que a equipe está fazendo para conhecer espaços de tecnologia, em busca de trocas de experiências e modelos para a construção do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande.

O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Campo Grande, Rodrigo Terra, acredita que os exemplos devem colaborar para implantar um melhor parque na capital. “Conhecer na prática o funcionamento do Porto Digital pode ajudar a Secretaria no processo de elaboração do projeto que prevê a instalação do Parque de Inovação e Tecnologia de Campo Grande”, avaliou Terra.

O diretor-presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, explica que o Porto Digital de Recife é um exemplo mundial de inovação, empreendedorismo e continuidade, e a visita reforça o trabalho e abre novas possibilidades. “Estamos planejando o aprimoramento de redes e sistemas, pensando em ações inovadoras voltadas a sustentabilidade, criatividade e melhoria na qualidade de vida da população”, declarou Paulo.

As visitas a mais de 10 empresas também contaram com a participação da titular da Subsecretaria de Gestão e Projetos Especiais (SUGEPE), Catiana Sabadin, da adjunta, Ana Virgínia, vereadora Camila Jara e do consultor Roger Milan. Eles foram acompanhados pelo diretor de Transformação Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Recife- PE, Cláudio Nascimento.

“O parque de Campo Grande faz parte de um projeto maior, o Reviva Campo Grande, que vai contribuir para a recuperação econômica do Município, gerando emprego e renda, principalmente em tempos de pandemia”, explica Catiana Sabadin.

Porto Digital

O Porto Digital é um parque urbano instalado no centro histórico do Bairro do Recife, que já conta com áreas de expansão para os bairros de Santo Antônio, São José e Santo Amaro, totalizando uma área de 171 hectares na capital pernambucana.

A região, antes degradada e de pouca influência na economia local, vem sendo requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico edificado. Desde a fundação do parque tecnológico, em 2000, já foram restaurados mais de 84 mil metros quadrados de imóveis históricos.

O Parque é fruto de uma ação coordenada entre governo, academia e empresas, conhecida como modelo “Triple Helix”. Essa iniciativa propiciou o ambiente necessário para que o Porto se transformasse em um dos principais ambientes de inovação do País.