Com o início da revitalização do microcentro de Campo Grande, uma das preocupações da Prefeitura Municipal, da Unidade Gestora do Programa Reviva Campo Grande (UGP) e das empresas contratadas para executar as obras, é prevenir casos de Covid-19 entre os trabalhadores no canteiro de obras, bem como da população em geral, que vive e trabalha próximo aos locais das intervenções. Para isso, foram apresentadas pelas duas empreiteiras, medidas de contenção e prevenção de danos.

Além das práticas como uso de máscara de proteção facial, lavagem frequente das mãos e uso de álcool em gel, as empresas implantaram medidas para reforçar a prevenção como higienização de veículos, ferramentas e equipamentos de uso diário.

De acordo com o engenheiro de Segurança do Trabalho, Sanitarista e Ambiental, Ancomarcio de Almeida, a Engepar, logo no começo da pandemia, contratou uma empresa especializada em Saúde e Medicina do Trabalho para elaborar um plano de enfrentamento e prevenção ao risco de contaminação pelo SARS-CoV-2.

“Esse plano foi implementado através dos técnicos de segurança de cada frente de obra, contando com o auxílio de uma profissional de enfermagem e do Supervisor de Segurança do Trabalho, que reporta aos engenheiros de segurança da Engepar os resultados dos processos”. Também estão sendo feitos diálogos constantes com os colaboradores, reforçando a conscientização das boas práticas para prevenção da Covid-19. Cada trabalhador recebeu um kit com máscaras de tecido, e são disponibilizados álcool gel e detergente para higienização nas tendas. A empresa determinou dois horários de almoço para dividir os funcionários no espaço devidamente arejado e, assim, evitar aglomeração. Nos casos suspeitos ou confirmados, o colaborador é orientado a fazer o teste e ficar em quarentena, inclusive quando o caso detectado é na família.

Para auxiliar no combate ao coronavírus, a Engepar contratou um serviço inédito em obras na capital. Trata-se de um flúor germicida que será instalado no ar condicionado das salas do canteiro de obras que servirá para desinfectar o ambiente.

Ancomarcio ainda ressalta que, no caso específico do Reviva, está sendo feito um trabalho ainda mais detalhado, levando em conta as peculiaridades da obra, com objetivo de apurar se haverá necessidade de implantar alguma medida que ainda não faça parte do processo padrão da Engepar. “Esse trabalho fará parte do Relatório de Controle Ambiental da Obra”.

Já a DP Barros está criando um comitê especializado para acompanhar casos suspeitos e confirmados de Covid-19, a fim de que haja o controle da proliferação do vírus. Também está disponibilizando álcool em gel e máscaras para os trabalhadores nas frentes de serviço e, todo início de dia, no canteiro de obras, está sendo feita a aferição da temperatura e, caso alguém apresente alguma suspeita de Covid, é encaminhado para exames na ambulância da própria empresa. Nessa situação, a pessoa passa pelo monitoramento do técnico de enfermagem e, se tiver alteração na respiração ou algo do gênero, é orientada a fazer o teste de Covid. Nesse período, o trabalhador fica afastado.

De acordo com o engenheiro encarregado da obra, Renoir Zago, outra preocupação é com o refeitório nas frentes de serviço. “Estamos oferecendo um ambiente aberto e arejado, que conta ainda com revezamento da quantidade de funcionários para respeitar o distanciamento”.