Quem nunca fez uma reforma em casa e se viu diante de inconvenientes em decorrência da obra? Quando se fala em obras públicas, então, a questão envolve algo ainda maior, já que mexe com a vida de centenas de pessoas. Mas, nessa história toda, o que se tem em comum é o benefício que essas intervenções vão trazer, seja para uma família, seja para uma cidade inteira.

É o caso das obras da segunda etapa do Programa Reviva Campo Grande, que estão sendo executadas em várias frentes de trabalho e, consequentemente, interditando diversas ruas do centro ao mesmo tempo.

Para o psicólogo do Trânsito no Núcleo de Estatísticas da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Renan Júnior, o comportamento no trânsito é extremamente ligado ao ambiente, então, quando você tem modificações no ambiente, isso influencia em como as pessoas se comportam nas vias.

“Nesse caso das reformas, recomendamos primeiro que a pessoa consiga as informações desse cronograma, onde estão as intervenções, para poder pensar em uma rota alternativa”, pondera. Segundo ele, é muito importante que a pessoa faça isso para evitar que se irrite no trajeto quando se depara com os bloqueios. “Uma outra coisa muito importante é que as pessoas andem na velocidade adequada para a via para que, se tiverem que parar, ou fazer uma modificação no seu caminho, tenha tranquilidade, utilizando sempre da direção preventiva, com distância correta dos carros”.

De acordo com o Superintendente de Projetos Estratégicos da Prefeitura, Cristiano Almeida, as ações de trânsito que acontecem em via pública dentro do Programa Reviva Campo Grande são planejadas e pactuadas com a Agetran que, consequentemente, faz as tratativas com as concessionárias do transporte coletivo, uma vez que impacta direto no trânsito e, muitas vezes, em corredores de mobilidade. “Quando vamos interditar uma via totalmente, ou parcialmente, é sempre com o aval da Agetran, a não ser que ocorra um imprevisto em uma escavação de uma via que tenha sido comunicado fechamento parcial, correndo risco de desmoronamento, aí a rua é fechada totalmente, para evitar acidentes. Todas as ações são debatidas, estudadas e programadas, temos reuniões de planejamento toda semana, juntamente com as empreiteiras executoras das obras, onde é analisado o que foi feito na semana anterior, a pactuação de metas e análise para a próxima semana de produção”.

Atenção às novas interdições

As obras de drenagem estão avançando e, neste sábado (21), a rua 13 de Maio, entre a rua da Imprensa e Amazonas, será fechada totalmente para o serviço de sondagem. Essa etapa de execução serve para saber exatamente onde passam as tubulações subterrâneas, evitando transtornos no momento das escavações da obra.

A Agetran orienta que os motoristas que forem entrar na rua General Mário Peixoto ou Travessa Camões tenham acesso pela 14 de Julho, porém, não podem sair pela 13 de Maio por conta da interdição.

Lembrando que a rua Trindade está fechada totalmente, entre a avenida Noroeste e a rua Zeferino. A avenida Noroeste citada se trata de uma via na vila Ieda.

Em todas as vias interditadas o acesso local e o trânsito de pedestres será garantido. “Durante toda a execução das obras, o comércio da área central está de portas abertas, por isso, é muito importante que os consumidores continuem comprando nas lojas, movimentando a economia”, afirma a coordenadora do Reviva, Catiana Sabadin.

Liberações

Nesta sexta-feira (20), foi liberada a rua Amazonas, entre a Rui Barbosa e a 13 de Maio. A rua Montese também, no trecho que vai até a Avenida Noroeste.