Campo Grande é uma das capitais com destaque durante a abertura da campanha nacional de combate ao Aedes aegypti, que aconteceu na manhã desta terça-feira (30) em Brasília. Além de possuir uma baixa infestação, a expansão do Método Wolbachia também fortalece as ações para evitar as doenças provocadas pelo mosquito 

Segundo o último Levantamento Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), o município tem uma taxa de 1,4% dos imóveis com focos do Aedes. Apesar de se enquadrar em “alerta” ainda não gera extrema preocupação, uma vez que em 35 das 72 áreas da cidade são enquadradas com índice satisfatório. 

“Em Campo Grande não se suspendeu as ações de combate ao Aedes em momento nenhum, mesmo durante o pico da pandemia. Porque sabíamos que lidar com estes dois vírus ao mesmo tempo seria ainda mais difícil para o sistema de saúde do município”, afirma o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, que estava presente no lançamento da campanha nacional. 

Além das ações intensivas dos agentes de combate a endemias, outra ferramenta que auxilia na redução dos casos de dengue, zyka e chykungunia, é o Método Wolbachia, que já está realizando a soltura de mosquitos com a bactéria nos bairros que integram a terceira fase de implantação. Ao todo são seis etapas para que o inseto esteja completamento aderido ao ambiente de Campo Grande.