O acordo de Cidades Irmãs, feito em 2014, entre os municípios de Campo Grande, Capital de Mato Grosso do Sul, e o Município de Puerto Tirol, Província Del Chaco, Argentina foi renovado na manhã desta sexta-feira (27), em solenidade na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O acordo agora é vitalício, sem prazo de validade, e continuará interligando Brasil e Argentina pela arte, cultura, história e comércio.

Secretáia Municipal de Cultura e Turismo, Nilde Brun, frisou que o termo de cooperação tem o objetivo divulgar, apoiar e resgatar as raízes da cultura e da música das cidades irmãs. “Todas as atividades serão realizadas em conjunto entre as partes, por meio das respectivas secretarias de cultura”, disse.

@7Representando a prefeita de Porto Tirol, Claudia Patrícia Ganda, Juan Pico Nuñes, disse que o momento era histórico para os dois países.

“Estamos muito felizes por representar a Argentina, acredito que a assinatura do convênio vai promover y fortalecer os vínculos entre os países.Um momento histórico para ambos”, disse.

Após a assinatura, a secretária de turismo pontuou que os trabalhos já começaram e que nesta sexta-feira inicia o Festival do Chamamé. O estilo que nasceu na Argentina, hoje, é um dos pontos marcantes não apenas na cultura deles, como na nossa, e na do Paraguai. Os três países dividem o encanto pelos acordes que fazem bailarinos e bailarinas rodopiarem pelos salões.

E foi este encanto que fez com que o produtor musical Wilson Taveira Jr., juntamente com seu pai, e amigos projetasse, o trabalho selecionado pelo Fmic “Festival Internacional de Chamamé”, que começa nesta sexta-feira e traz para Campo Grande 14 grupos dos três países para mostrar o melhor do estili.

@8“Estou trabalhando nisso com muito empenho. São muitas pessoas. Este evento não é meu. É da cidade. Tudo começou há muito tempo, pois faço este intercambio há dez anos com a Argentina. Levo artistas, não só de Campo Grande, mas do Mato Grosso do Sul para se apresentarem nos festivais lá. Esse intercâmbio começou a crescer. Como achei muito lindo a forma como é feito o festival, junto com meu pai, com outros amigos, resolvemos colocar no papel, e colocamos no Fmic. Ele foi aprovado e agora estamos ai colocando em prática”, contou.

A vice prefeita Adriane Lopes finalizou lembrando, que como paranaense, ao chegar aqui, o chamamé, foi uma das primeiras coisas que a conquistou.

“Estou muito feliz em poder participar deste momento histórico para Campo Grande. Um momento muito importante. Eu vim do Paraná com 9 anos de idade e a primeira paixão por Mato Grosso do Sul foi o chamamé. Taveirinha o que você está fazendo… Está enriquecendo a cultura do nosso município. Está valorizando a cultura da nossa cidade. E com o apoio da Secretaria de Cultura vamos fazer do chamamé a nossa marca registrada”, concluiu.