A exposição itinerante com o tema “Aprendendo sobre a pré-história do Mato Grosso do Sul: mostra de vídeos e maquetes” para os alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme) irá percorrer unidades escolares durante os meses de setembro e outubro. O projeto é realizado pela Secretaria Municipal de Ensino (Semed), por meio da Divisão de Educação e Diversidade (DED), em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o Museu de Arqueologia do Mato Grosso do Sul (MuArq).
O objetivo é aproximar os estudantes do museu, por meio da exposição itinerante que vai apresentar documentos, vídeos, animação e maquetes dos sítios arqueológicos do Estado. A primeira ação, realizada ontem (21) na Escola Municipal Nicolau Fragelli, no Bairro São Francisco, ofereceu palestra sobre a importância da “educação patrimonial”, visita virtual guiada e narrada pelo museu da UFMS, onde os alunos podem conhecer e reconhecer a pré-história regional.
Para os alunos, a palestra estimulou a curiosidade. “Achei interessante sobre os dinossauros, os ossos”, afirmou a aluna Ester Brasil, 9 anos, do 5° ano. E novos conhecimentos também foram adquiridos, como a compreensão sobre patrimônio material e imaterial. “Foi bem legal. Gostei da educação patrimonial, que fala sobre o sobá”, afirmou Enzo Silvino, 10 anos. “Gostei de saber sobre os fósseis, os dinossauros. Eu gosto de sobá, que é patrimônio imaterial”, disse Isabela Ribeiro, também de 10 anos.
ENSINO
“A ideia é que eles entendam a educação patrimonial, a preservar e os saberes que envolvem toda a questão de nossa história, da nossa regionalidade”, explicou a técnica da DED, Aline Santos.
O ensino do conteúdo histórico e arqueológico também é importante para que os alunos compreendam a história do Estado. “Muitas vezes não é visto nos livros didáticos e a nossa história é muito importante. Somos riquíssimos em arqueologia. Como agora as crianças não podem ir até o museu, então, o museu vai até a escola”, disse a responsável técnica pelo MuArq, Laura Pael Duarte. “É importante preservar o patrimônio cultural do MS, porque isso gera, não somente uma identidade, mas também uma consciência histórica de pertencimento desse lugar, serve de incentivo a preservação”, disse o professor de pré-história e representante do conselho de pesquisa do museu, Carlos Campos.