A requalificação era bastante aguardada por moradores e empresários, que há anos esperavam investimentos para mudar a cara da região. As mudanças garantirão mais segurança a medida que o espaço passa a ser ocupado definitivamente pela população.

O evento, promovido em parceria com o Governo do Estado, teve apresentação do cantor Geraldo Espíndola, que cantou uma música inédita, feita especialmente para a ocasião. Ele foi acompanhado pela orquestra sinfônica de Campo Grande e crianças da Aldeia Indígena, que são assistidas pela Fundação Ueze Zahran. Depois, foi a vez do cantor Almir Sater se apresentar.

Demais etapas

No projeto completo, a Orla Ferroviária passará por uma requalificação geral que mudará completamente sua estrutura. O espaço vai receber bicicletários, totens com QRCode, wifi livre (já está funcionando), equipamentos esportivos e intergeracinais, playground e habitações de interesse social.

Neta de Antonio Gaspar, fundador do Hotel Gaspar (hotel que tem 64 anos de existência e é um dos mais antigos hotéis de Campo Grande em funcionamento), falou da importância de um monumento como o da Maria Fumaça para a região

“Realmente esse monumento trouxe de volta para essa região, para a praça as famílias, os jovens. Temos um grupo de moradores daqui da região que sempre se comunica, e eu me sinto um pouco mãe da praça, cuidaremos da locomotiva também. Sinto que com a chegada da Maria Fumaça  completa um roteiro histórico cultural e turístico, por conta da Esplanada e da Feira”, finalizou

O projeto da Orla Ferroviária vai da Avenida Mato Grosso até a Afonso Pena, e também da Avenida Calógeras, entre as ruas 7 de Setembro e Antônia Maria Coelho.