A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), tem intensificado o combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – através da realização da Campanha Operação Mosquito Zero, que em sua sexta etapa abrange a Região Urbana do Imbirussu.

Cerca de 200 agentes de combate às endemias da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetorias (CCEV) estão mobilizados na inspeção de casas e terrenos baldios, além do recolhimento e eliminação de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito e orientação dos moradores em relação as medidas de prevenção.

Do dia 15 a 22 de março já foram inspecionados mais de 3,2 mil imóveis, 1,5 mil depósitos eliminados e 139 focos identificados na Região Imbirussu, conforme balanço preliminar da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV).

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, destaca a importância da participação da população para evitar o aumento na proliferação do mosquito.

“Houve um aumento significativo nos casos de dengue em nosso município. E é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a necessidade de cada um fazer a sua parte. Não basta o Poder Público agir. A guerra contra o mosquito depende de cada um de nós”, enfatiza.

Algumas medidas simples, como manter caixas d’água, cisternas, tonéis, tambores e filtros tampados podem evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, reduzir o número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya.

A superintendente lembra que um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo.

“Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção; tudo isso pode ser foco de Aedes. Furar o fundo das latas e, se possível, amassar; tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado; enviar sacos plásticos para reciclagem; amassar copos descartáveis; e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água”, complementa.

Mosquito Zero

Nas cinco etapas já realizadas da campanha Mosquito Zero foram inspecionados 47.683 imóveis, 35.108 depósitos recolhidos e 2.320 focos eliminados, nas regiões Segredo, Anhanduizinho , Bandeira, Prosa e Lagoa.

A campanha anterior, realizada em maio deste ano, teve mais de 59 mil criadouros eliminados e 2.239 focos eliminados. A Operação Mosquito zero é realizada em Campo Grande desde 2019, quando o município registrou mais de 40 mil casos de dengue.

Dados epidemiológicos

Do dia 01 de janeiro a  21 de março foram notificados 3.384 casos de dengue  e 1 óbito provocado pela doença. Em 2022, foram n17,2 mil casos e sete óbitos.

Infestação pelo Aedes

Conforme o LiRaa divulgado neste mês de janeiro, cinco áreas de Campo Grande foram classificadas com risco para infestação do Aedes aegypti: Vida Nova, Seminário, Coophavilla, Silvia Regina, Cidade Morena e Batistão. Outras 40 áreas estão em alerta e 25 apresentam índices satisfatórios.. O LiRaa completo pode ser consultado clicando aqui.