A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), realiza nesta terça-feira (11), o I Workshop: Restauração Ambiental na Bacia Hidrográfica do Córrego Guariroba – Área de Proteção Ambiental (APA) Guariroba.

Durante o evento, que começa às 7h30 no Centro de Educação Ambiental (CEA) Polonês, os Conselhos Gestores de Unidades de Conservação da Natureza e a Unidade Gestora do Programa Manancial Vivo (PMV) vão conhecer as melhores alternativas técnicas para a recuperação e conservação dos recursos naturais.

“O objetivo é apresentar as propostas aos produtores e dentro disso a câmara técnica decidirá sobre a melhor alternativa a ser implementada com base nas ações já desenvolvidas em Áreas de Preservação Permanente (APP), por meio do Programa Manancial Vivo” explica o superintendente de Fiscalização e Gestão Ambiental, Ivan Pedro.

Durante a programação serão apresentados os temas: vegetação, avaliação multitemporal das paisagens, influência dos solos, técnicas para restauração, execução e restauração ecológica.

Programa Manancial Vivo

O PMV segue as diretrizes e conceitos do Programa Produtor de Água, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA), sendo um programa voluntário de restauração do potencial hídrico e do controle da poluição difusa no meio rural.

A iniciativa prevê pagamentos aos produtores rurais que, por meio de práticas e manejos conservacionistas e de melhoria da distribuição da cobertura florestal na paisagem, contribuam para o aumento da infiltração de água e para o abatimento efetivo da erosão, sedimentação e incremento de biodiversidade.

Proprietários rurais que já vêm adotando tais práticas nas bacias atendidas pelo PMV também poderão receber incentivos – pagamentos – se mantiverem seu comprometimento com essas práticas.

O Workshop é uma realização do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba, da Prefeitura Municipal de Campo Grande – por intermédio da Semadur, ANA, Água Brasil, Águas Guariroba, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS).

E, com a participação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Associação de Recuperação Conservação e Proteção da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba), Sindicato Rural, Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), TBG e Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS).