O prefeito Marquinhos Trad esteve em um dos pontos de vacinação auxiliando na orientação das pessoas. (Foto: Denilson Secreta).

Teve início nesta terça-feira (24) a campanha de vacinação contra a Influenza para idosos e profissionais de saúde. Na Capital a vacinação irá ocorrer de forma descentralizada em tendas e farmácias, a fim de evitar aglomeração de pessoas em espaços fechados como medida de prevenção ao coronavírus (Covid-19). Nesta manhã, o prefeito Marquinhos Trad, acompanhado da superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo, esteve visitando um dos pontos de imunização localizado na região central  de Campo Grande.

O prefeito destaca que não é necessário que haja correria às farmácias e pontos de vacinação, considerando que idosos e profissionais de saúde têm até o dia 16 de abril para se vacinarem.”A intenção é que não tenha aglomerações nestes estabelecimentos e nas unidades, o que contraria as medidas tomadas para evitar a propagação do coronavírus”, diz.

Fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Guarda Municipal e voluntários estão auxiliando na organização das filas e orientação dos usuários nos pontos de vacinação.

Moradora da região central a aposentada Nadir Moraes, de 86 anos, destacou a importância de vacinar contra a Influenza neste período e a adesão das farmácias particulares para reforçar a campanha de vacinação.” Faz dias que não saio de casa por conta de uma queda onde fraturei o fêmur e depois da quarentena estabelecida continuei reclusa. Já basta esse coronavírus que é desconhecido, que não existe vacina para combater, por isso é importante nos prevenir das outras gripes que podemos contrair, aumentação assim nossa proteção”, ressalta.

Marquinhos reforçou que a vacina contra Influenza não garante proteção contra novo coronavírus mas ela pode facilitar o diagnóstico e diminuir o número de doentes que procuraram por hospitais, o que poderia causar o colapso do sistema de saúde.”É muito importante que as pessoas se vacinem, principalmente os idosos, para evitar que sejam acometidos por outra doenças. A prevenção sempre será o melhor remédio”, complementa.

A vacinação está acontecendo em em dez tendas que serão instaladas junto a Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e em farmácias e drogarias privadas, com vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde e sem qualquer custo para o usuário. A aplicação das vacinas deverá ser realizada por profissionais de saúde, devidamente habilitados e registrados perante o respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

Estes estabelecimentos deverão seguir normativas constituídas em relação ao serviços de imunização e os funcionários serão capacitados para realizarem o procedimento. Caso haja descumprimento das normativas previstas no decreto, o responsável pelo estabelecimento poderá receber sanções na esfera administrativa, cível e criminal. O decreto reforça que a vacinação será realizada exclusivamente nestes locais.

Os endereços dos locais para vacinação estão disponíveis no endereço abaixo:

Locais de vacinação – Campanha contra a Gripe 2020 – Idosos

Antecipação

Este ano a campanha de vacinação está começando com um mês de antecedência por decisão do Ministério da Saúde. O Dia D de mobilização nacional será realizado no dia 9 de maio e término da campanha está previsto para o dia 22 de maio.

Segundo o Ministério, a antecipação da campanha tem dois objetivos: o primeiro deles é facilitar e acelerar o diagnóstico da síndrome respiratória Covid-19; o segundo motivo é evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado com casos de influenza.

Com isso pretende-se reforçar a prevenção de doenças respiratórias no público que mais tem sido afetado pelo novo coronavírus, formado por idosos.

Antes, a campanha previa primeiro imunizar as gestantes, crianças com até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e idosos.

Meta

Na primeira fase da campanha a meta é vacinar cerca de 26 mil idosos e trabalhadores de saúde.  Na segunda fase, que abrange professores, profissionais de força de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais a meta é 13 mil pessoas. A terceira e última fase que abrange crianças de 6 meses  a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indigenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos a meta é de pouco mais de 27 mil pessoas, totalizando 67 mil.