A vacina contra a febre amarela estará disponível nas 68 unidades básicas de saúde (UBS) e de saúde da família (UBSF) de segunda a sexta-feira a partir do próximo dia 10, não sendo mais necessário o cronograma de vacinação. A medida foi adotada em razão da oferta de doses e vai vigorar por 60 dias para avaliação quanto ao comportamento da procura.

A vacina da febre amarela deve ser tomada apenas uma vez na vida e por isso, é muito provável que grande maioria da população não necessite se revacinar. Desde abril de 2017 a dose única é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e referendada pelo Ministério da Saúde.

Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica (SVE), Mariah Barros, “não se trata de campanha e nem abertura de novos locais da vacina. Anteriormente, a Sesau adotava o cronograma de vacinação, onde ao menos uma unidade de saúde por dia disponibilizava a dose nas regiões da Capital. A partir de agora, a vacina estará disponível em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira”.

Recentemente, o Paraguai anunciou que exigirá a vacina da febre amarela dos brasileiros que cruzarem a fronteira com o país vizinho. A apresentação do Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) será obrigatória para indivíduos acima de um ano de idade.

O documento pode ser solicitado através da internet, no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após o envio dos comprovantes de vacinação. De acordo com o órgão, a vacina precisa ser tomada ao menos 10 dias antes da data da viagem.

A coordenadora Mariah Barros ressalta ainda que “essa medida de ofertar a vacina todos os dias da semana em todas as unidades básicas de saúde vigorará por 60 dias para verificar a procura e o nosso objetivo é garantir à pessoa que ainda não se imunizou, que procure a UBS/UBSF e regularize a Caderneta de Vacinação”.

Segundo o Calendário Nacional de Vacinação a dose contra a febre amarela deve ser administrada nas crianças aos 9 meses de vida. Por isso, pais e responsáveis são atores sociais importantes para o controle da doença e garantia de boa saúde nos pequenos.

Não há registro de febre amarela em Campo Grande desde 1999, quando foi implantado o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan). A cobertura vacinal de Febre Amarela atingiu 88,88% em 2018.

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