Técnico da Sesau operando o Geofone durante trabalho de vistoria. Foto: SESAU.
Técnico da Sesau operando o Geofone durante trabalho de vistoria. Foto: SESAU.

O Departamento de Manutenção da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) adotou recentemente o uso do geofone eletrônico, equipamento capaz de identificar, de forma precisa, os vazamentos de rede não visíveis.  Com o emprego do equipamento, já foi possível localizar vazamentos e acabar com o desperdício recorrente em quatro unidades de saúde da Capital, consequentemente gerando economia aos cofres públicos.

A identificação desses vazamentos por meio do geofonamento se dá a partir de sensores de solo sensíveis ao som da água e que são acoplados ao equipamento. Quanto maior a intensidade desse som, mais próximo o vazamento pode estar.

O equipamento, doado pela concessionária Águas Guariroba à Secretaria de Saúde de Município, funciona em um processo semelhante a um ultrassom. O aparelho detecta vazamentos pelos sons emitidos através da pressão d’água nas tubulações com vazamento e por sua eficácia começou a ser empregado no trabalho de rotina do Departamento de Manutenção da pasta.

Local onde o vazamento foi detectado pelo aparelho.
Local onde o vazamento foi detectado pelo aparelho.

Segundo o chefe de manutenção da Sesau, Dejair Nabhan,o método é considerado seguro, rápido e extremamente preciso e a grande vantagem é que o uso possibilita otimizar o trabalho.

Na última semana, a eficácia do aparelho foi colocada à prova sendo o mesmo fundamental para solucionar o problema de vazamento e eventual desabastecimento que persistiu por quase 5 dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonino.

A unidade precisou contar com suporte para não ficar desabastecida sendo necessário o uso um caminhão pipa com 60 mil litros de água, até que o vazamento fosse detectado.  A estimativa é de que mais de 200 mil m³ foram desperdiçados só na unidade.

Além da UPA Coronel Antonino, o trabalho de detecção e reparo com uso do Geofone foi realizado nas unidades de saúde do bairro Buriti, Batistão e Paradiso, onde o consumo estava acima da média por conta do desperdício originado dos vazamentos.