Focado em combater os altos índices apresentados da dengue no verão de 2016, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e a Fundação Municipal de Esporte (Funesp) iniciaram na tarde de quarta-feira (7) a formação de colaboradores voluntários para atuar na manutenção e inspeção dos possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue e de outras doenças nas praças da Capital.

O primeiro local que recebeu o treinamento foi a Praça Elias Gadia, no bairro Taveirópolis, onde, além dos voluntários, membros da comunidade assistiram palestra explicativa que tratou do assunto.

Na explicação, o gerente técnico do controle de vetores, Marcos Luiz, destacou que essa iniciativa de combate ao mosquito depende do amplo esforço coletivo. “Estamos ampliando o número de agentes com esse treinamento de voluntários. Isso fará com que as informações cheguem a mais pessoas. Hoje estamos nos parques mobilizando e formando mais colaboradores, mas todos nós temos que entrar nessa ‘guerra’ para erradicar o mosquito”, disse.

Na prática, Marcos abriu ralos e bueiros, além de verificar as calhas e até troncos de árvores, enfatizando que todo lugar úmido ou molhado pode ser um criadouro do mosquito. “O mosquito Aedes aegypti se reproduz em qualquer lugar que houver condições propícias, que tenham água parada, limpa ou pouco poluída. Bromélias, sacos de lixo, vasilhas de cachorros podem se tornar ambientes de reprodução, por isso é importante o cuidado diário. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito”, afirmou.

Para o colaborador Demar Augusto Ferreira, o cuidado será redobrado em pontos já destacados. “Lugares como o ralo, que por fora estava seco e por dentro molhado, é propício a ser criadouro do mosquito e esses pontos vamos limpar e secar. É um cuidado fundamental e de rotina para proteger nossa saúde”.

Há 10 anos na região, Ronaldo Souza acredita que estas explicações servem para reforçar e relembrar a importância de manter sempre a limpeza. “Existem muitas campanhas de combate à dengue, mas mesmo assim ainda existem muitas pessoas que não cuidam e quanto mais cuidarmos, melhor será para todos”, opinou.