Como forma de valorizar a cultura afro-brasileira, a Prefeitura de Campo Grande realizou no Centro de Convivência do Idoso (Vovó Ziza), o evento “Tributo à Mulher Negra.

De acordo com a subsecretária de Políticas para Mulher, Carla Stefanini o evento contou com a presença de mais de 300 pessoas, no qual prestou sua homenagem a todas as mulheres negras, exemplo de luta e resistência para garantir seu espaço compartilhando a construção coletiva de “outro mundo possível”.

“A força que nunca seca, que brota no mais íntimo de cada mulher. O poder desta força que supera a submissão, a dominação institucional e relacional, o medo, a violência e ganha o empoderamento”, diz Carla.

IMG_7908O prefeito Marquinhos Trad reforça que Campo Grande vem desenvolvendo políticas públicas de igualdade social para homens e mulheres.

“Tenho buscado junto a Secretaria da Mulher, com a Carla Stefanini a defesa dos direitos das mulheres. Mas também não deixamos de ver o direito de todos e assim continuamos trabalhando pela igualdade de nossa população independente de religião ou poder aquisitivo”, destaca Marquinhos.

A Subsecretária de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Ana José Alves explica a importância do evento para as mulheres negras. “Este é um momento muito importante para as mulheres negras, daqui são revisto os seus direitos. Também destacamos que nós estamos no caminho certo, na luta contra todas as formas de violação e lutamos contra o machismo e o racismo”, completou.

A data de 28 de Agosto, foi  escolhida para fechar o calendário de eventos da Subsecretaria de Políticas para Mulher /SEMU alusivo ao aniversário de Campo Grande e ao Agosto Lilás. O tema proposto é uma homenagem à força feminina. Em especial, a mulher negra. Reconhece e valoriza a cultura afro-brasileira aqui representada pela figura da mulher.

A mulher negra tem uma resistência histórica. Sempre presente nas lutas de seu povo. Em nosso país, a história da população negra esteve submersa durante décadas e reconduzida ao seu espaço como forma de resistência e autoestima de seus descendentes por meio das lutas contemporâneas e da reafirmação da participação dos negros e das negras na construção desta nação e da luta pela eliminação do racismo, herança da escravidão.