Resolução da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), libera o consumo em barracas de alimentação das 53 feiras livres regulares existentes em Campo Grande que voltaram a funcionar no último dia 7, após o Comitê Municipal de Prevenção ao Coronavírus ter aprovado o plano de contenção apresentado pelos comerciantes do setor. A medida estende às feiras que funcionam em vias públicas, sendo o mesmo tratamento dispensado a Feira Central e aos restaurantes.

Segundo o prefeito Marquinho Trad, a medida preserva empregos que a atividade gera, geralmente tocada em larga escala por vários membros de uma mesma família. Com a medida, o campo-grandense volta a ter a acesso a um dos seus hábitos gastronômicos mais tradicionais, o de sair para saborear na barraca de alimentação da feira do bairro, uma porção de sobá ou um espetinho.

Pela regra anterior, os feirantes não poderiam disponibilizar mesas e cadeiras ao público. O cliente estava impedido de consumir no próprio local, lanches, refeições ou por exemplo, caldo de cana que adquirisse. Com a nova resolução, as mesas e cadeiras poderão ser oferecidas, desde que entre elas haja um distanciamento mínimo de 2 metros. Para evitar aglomerações, a cada edição da feira, só 30% das barracas de alimentação poderão funcionar com o consumo de alimentos no próprio local. Continua vetada a instalação de espaços kids.

Além de manter as medidas de biossegurança, como o reforço na higienização, o uso de luvas e máscaras por parte dos trabalhadores, a Prefeitura programou a higienização das vias onde funcionam as feiras dos bairros Pioneiros, Mata do Jacinto, Aero Rancho 4, Jardim Petrópolis, Coophatrabalho, Vila Jaci, Piratininga, Guanandi e Moreninhas, além da feira central realizada na manhã de hoje (23), em parceria com as Forças Armadas.

Continua valendo a restrição da participação de feirantes do grupo risco: quem tem mais de 60 anos e gestantes ou lactante, além dos que tiveram com morbidades ou doenças crônicas ou que tiverem sintomas de gripe ou resfriado. Já em relação aos clientes, a recomendação é que estas pessoas não frequentem feiras neste período de pandemia.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luiz Eduardo Costa, os feirantes, de forma colaborativa ajudam a fiscalizar o cumprimento das normas com o controle do acesso dos clientes, demarcação física da distância de 1,5 metro; instalando  as bancas e barracas numa distância mínima de 2 metros entre uma outra; oferecer álcool em gel para os clientes higienizarem as mãos.