A prefeitura de Campo Grande, por meio do Procon, convida a população campo-grandense que busca educação e planejamento financeiro, a participar do Programa de Educação e Reeducação financeira e Prevenção ao Endividamento e Combate ao Superendividamento, como na diminuição do endividamento e aumento do poder de compra do consumidor.

Atuando desde agosto de 2018, o Programa já atendeu mais de 110 pessoas e é aberto ao público, a partir dos seis anos, focando no desenvolvimento de uma consciência saudável sobre as decisões financeiras futuras. O acompanhamento é mensal, sendo uma consulta por mês e dura o tempo que o consumidor achar necessário, sem custo. O programa também já registrou mais de 90% em redução de endividamento dos consumidores participantes.

“O programa atende a todos os consumidores endividados. Fazemos cálculos financeiros e analisamos seu orçamento pessoal e familiar, para que o consumidor possa pagar suas dívidas existentes. Além disso, trabalhamos com material de reflexão, planilhas de controle financeiro e acompanhamento mensal. Possibilitando ao consumidor alcançar seus sonhos a curto, médio e longo prazo, reeducar-se financeiramente”, explicou o economista e educador financeiro do Procon Campo Grande Carlos Rena.

Esse Programa Educacional conta com a participação da comunidade em geral, instituições públicas e instituições privadas, além da cooperação mútua entre secretarias municipais, especialistas, técnicos e profissionais envolvidos no Programa do Procon Campo Grande.

“Eu tinha muito cartão de crédito e usava muito, quando vi, estava juros sobre juros e não estava dando conta de pagar. Com isso eu não conseguia nem dormir. Procurei opções e soube do consultor do Procon e minha vida mudou. Comecei a me planejar, hoje uso planilhas e sei tudo o que compro e o que pago. Agora além de conseguir controlar minhas contas, consigo comprar sem peso na consciência”, contou a aposentada Elza Maria weissinger.

De acordo com o subsecretário Valdir Custódio a educação financeira muda a realidade regional e nacional. “Temos que tratar a educação financeira do cidadão, como verdadeira política pública, sob pena do nosso país nunca alcançar o desenvolvimento que tanto sonhamos. Nós não aprendemos ainda, como sociedade ou como cultura, a lidar com a disponibilidade de um crédito caríssimo. Devemos educar o consumidor, para que ele saiba optar por aquilo que é melhor para ele”.

Desta forma, os consumidores em situação de vulnerabilidade financeira, frente ao mercado de consumo, recebem elementos e diretrizes que visam assegurar a proteção, prevenção e orientação. Isto se dá com execução de cursos, palestras e capacitações.