Com a licitação lançada nesta quinta-feira  (22) e  a partir da sua conclusão, com assinatura das ordens de serviços, a Prefeitura de Campo Grande planeja dobrar de 4 para 8 o número de equipes e recuperar, com drenagem superficial, reconformação e revestimento primário (com cascalho),  em média, 100 quilômetros de vias pavimentadas  por mês.  Em seis meses, os engenheiros da Sisep calculam que  60% da malha viária estará com revestimento primário, em condições de atravessando sem problemas o próximo período chuvoso, a partir de outubro.

A concorrência prevê a contratação de empresas nas cinco regiões urbanas da cidade, que concentram os 1.151 quilômetros de vias não pavimentadas ainda existentes no perímetro urbano.  As propostas das empresas participantes serão abertas no próximo dia 26 de março, às 14 horas.  Esta malha corresponde quase a a distância de Campo Grande ao Rio de Janeiro.

O  valor de referência dos serviços a serem executado por um ano foi  fixado em R$ 30.911.910,91. Ele varia conforme a extensão das vias não pavimentadas de cada região urbana, além do custo da logística para levar o cascalho necessário. Quanto mais distante a jazida, o custo do revestimento é maior.  O lote 1 , da região urbana do Anhanduizinho , com uma malha de 272 km,  foi orçado em R$ 5.403.327,14. O lote 2, do Bandeira, que tem 199 km de vias não pavimentada, tem como valor de referência PATROLAmentoR$ 4.262.674,42. O lote 3, Imbirussu, com 112 km, foi estimado em R$ 3.128.228,65. O lote 4, Região do Lagoa, R$ 5.125.630,42, para manutenção de 181 km.  O lote 5, Prosa, R$ 6.775.331,94, exatamente porque agrupa a maior malha viária (210 km).

A manutenção dos 117 quilômetros de ruas sem asfalto na Região do Segredo foi orçada em R$ 6.217.718,34.  A expectativa é que com a concorrência na licitação esteja orçamento seja reduzido.

Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Rudi Fiorese,  a partir da assinatura destes novos contratos, será executado um planejamento  de manutenção das vias durante o período em que chove menos.

 “Hoje, como trabalhamos com um saldo de contrato muito baixo, empresas contratadas por bairro, a manutenção é restrita, limitada praticamente ao patrolamento e reconformação da pista. Com as chuvas intensas, o serviço acaba  tendo uma eficácia quase emergencial para garantir condições de tráfego nas vias de maior movimento”. Nesta  quinta-feira, por exemplo, equipes da Sisep estão trabalhando em vias não pavimentas do Residencial Oliveira III e na Região do Bairro Nova Lima.