A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), está reorganizando os polos empresariais para fomentar o emprego e a renda em Campo Grande.

Para isso, desde o início da atual gestão, a Sedesc desenvolveu um trabalho de levantamento de dados para saber exatamente como estão desenvolvidos os projetos empresariais nos Polos Norte, Oeste e Sul. A ideia é ver se os projetos foram para frente ou pararam no meio do caminho. A Secretaria está avaliando ainda a cadeia produtiva para ver as lacunas existentes e em cima dessas buscar empresários que queiram investir na Capital.

“Nós fizemos um pente fino nisso. Implementamos aqui dentro um trabalho para ter um panorama geral do que estava acontecendo , mas em vez de fazermos uma repressão, seguimos a orientação do prefeito Marcos Trad e fomos conversar com os empresários, saber se eles realmente vão continuar o projeto, se vão retomar? Com isso, já temos vários empresários que tem vontade de retomar. Estamos seguindo para ver se tem mais empresas para poder desenvolver o trabalho”, frisa Luiz Fernando Buanain, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia.

No Polo Oeste, por exemplo, a Secretaria identificou 146 lotes, sendo 143 para serem doados e 3 de área publica. Desses 143, 31 nunca foram doados, 48 estão em funcionamento e 64 estão sendo avaliados, pois já foram doados, mas os projetos não tiveram continuidade.

A ideia, revela Luiz Fernando Buanain, é iniciar tratativas com os empresários para que retomem o projeto, ou devolvam a área para prefeitura. Dando preferência à retomada do projeto, para que gere emprego e renda.

“Temos um forte trabalho em ajudar, em fomentar as empresas que já estão aqui. Se nós conseguirmos pegar uma empresa que está aqui instalada e fomentar esta empresa, automaticamente eu estou dando mais emprego e renda. Como exemplo cito uma empresa do Polo Oeste, fui lá pessoalmente, e eles estão investindo R$ 2,5 milhões em uma esteira para poder escoar o produto deles. Eles estão precisando de uma nova área porque vão aumentar o número de colaboradores, então estamos atento a isso”, revela.

Já quem não cumprir o termo de compromisso terá a área devolvida para o poder público. “Se o empresário não cumprir, ele tem que devolver área, porque tem lá uma cláusula de reversão. Então a gente reverte a área para a prefeitura se ele não cumprir o que definiu como investimento e número de geração de emprego”, finaliza.