Visando a ampliação na atenção socioassistencial básica a Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) da ultima terça-feira (12) a mudança de nomenclaturas de cinco unidades de atendimento. As alterações surgiram da necessidade detectada nos últimos anos.

Ao todo a Prefeitura de Campo Grande presta serviços disponibilizados em 19 Centros de Referência de Assistência Social. Com a implantação de mais um CRAS, transformando o Centro Multiuso João Renato Pereira Guedes “O Picolé” em mais um Centro de Referência de Assistência Social, passa a atender em 20 unidades que prestam serviços de melhoria de qualidade de vida das famílias em cada território, descentralizando o acesso aos direitos socioassistenciais.

Cada CRAS atende em média até 5 mil pessoas, com serviços de Proteção Social Básica no Município de Campo Grande. Além dos 20 CRAS a Prefeitura de Campo Grande possui em funcionamento seis Centros de Convivência (CC), e quatro Centros de Convivência do Idoso (CCI).

Conforme normativas legais o Cento de Convivência “Leila Jallad Dias” – Botafogo; Cento de Convivência Tijuca II, Cento de Convivência Noroeste, Cento de Convivência Jardim Columbia, Cento de Convivência Jardim Itamaracá, e o Cento de Convivência Anhanduí sofreram adequações para funcionamento nas Unidades.

O CRAS é responsável pela organização e oferta de serviços, por meio de projetos, programas e serviços da Política e Assistência Social, desenvolvem ações que visam à inclusão, a promoção social, a inclusão produtiva, o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, bem como, a participação popular.

O objetivo é prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios, por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.

Dentre os Serviços ofertados, o PAIF, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, é o coração do CRAS, sendo um trabalho de caráter continuado que visa  fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

Dentre os objetivos do serviço, destacam-se o fortalecimento da função protetiva da família; a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; a promoção de ganhos sociais e materiais às famílias; a promoção do acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais; e o apoio a famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.

O trabalho social utiliza-se também de ações nas áreas culturais, recreativas e de lazer para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço.

Já na Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, para adequação de funcionamento das Unidades de Acolhimento de Crianças e Adolescentes I, II, III e IV; Residências Inclusivas I e II e Centro Dia para pessoas com Deficiências, de caráter continuado, permanente e sistemático, aos usuários de Assistência Social, conforme as normativas legais, justifica-se os decretos de criação das unidades que ainda não dispunham desse documento normativo para a regularização e adequação funcional das estruturas físicas disponíveis para a comunidade.

Os serviços já foram implantados e estão em perfeito funcionamento. As unidades funcionam em prédios próprios ou locados de acordo com o serviço executado.