A Prefeitura de Campo Grande através da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), iniciou a capacitação das equipes de apoio das Unidades de Saúde. Nesta primeira etapa, que aconteceu na última terça-feira (17), no auditório do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) o corpo técnico da Agência de Tecnologia Municipal, apresentou o conceito de atendimento que envolve a tecnologia da informação.

PauloFernandoAs ferramentas tecnológicas que estão sendo entregues, tem o objetivo de otimizar os fluxos e integrar os processos das Unidades de Saúde, melhorando assim, as etapas de atendimento. Além disso, os servidores estarão inseridos nesses processos de integração sistêmica. Na ocasião, a Superintendente de Serviços de Saúde, Ana Paula Resende, falou sobre os processos de trabalho e portarias ministeriais de atendimento relacionadas às unidades de urgência, além dos processos de classificação de risco.

A aproximação com as equipes de apoio das Unidades de Saúde “Eu Posso te Ajudar?” propõe melhorar a qualidade do atendimento, reduzindo e qualificando o tempo de espera antes e durante as consultas médicas.

“Com as informações recebidas nesta capacitação, os próprios servidores poderão ajudar nossa equipe técnica a prestar um suporte mais assertivo”, explica o Diretor Presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, dizendo ainda que em muitos casos, problemas simples poderão ser resolvidos pelos próprios colaboradores – reiniciando equipamentos, verificando o fornecimento de energia elétrica, dando orientação na abertura dos chamados, além de falar sobre a importância da segurança da informação e preenchimento de formulários.

O objetivo do projeto “Eu posso te ajudar?” é oferecer informações , tirar dúvidas e acolher os pacientes, além de levantar as necessidades das unidades de urgência e emergência do município. Os profissionais não substituem a triagem realizada pelos enfermeiros e o atendimento médico nas unidades, mas oferecem ao paciente esclarecimento quanto ao fluxo dos procedimentos.

Para o coordenador do Grupo de Apoio de Gestão em Saúde, Bruno Rocha, a capacitação é extremamente importante para alinhar os processos de trabalho o que, consequentemente, contribui na melhora das rotinas da unidade e acolhimento do paciente.

IMG_3211“Com uma noção mais clara sobre os processos de trabalho e entendimento sobre a classificação de risco por exemplo, o agente acolhedor estará  mais apto a lidar com o dia a dia da unidade, respeitando os protocolos internos e auxiliando neste processo. Diante disso, o servidor pode contribuir ainda mais, inclusive no monitoramento e verificação dos sistemas e da conectividade hoje presente nas UPAs e CRSs”, destaca.

Os colaboradores escalados para o acolhimento, ligados à Secretaria de Governo (SEGOV), receberam orientações  sobre quais são as atribuições principais e como deve ser a abordagem ao paciente, além do fluxo das unidades, como importância da classificação de risco.

Eles devem atuar de acordo com o comportamento e linguagem para o acolhimento, oferecer informações sobre a unidade e a rede de atendimento da Sesau, além de orientar e encaminhar os pacientes para cada área de prestação do serviço.

Atualmente, 35 servidores estão envolvidos neste projeto atuando nas dez unidades de urgência e emergência do município.