A prefeitura de Campo Grande retomou a licitação para aquisição de 29 itens de medicamentos, para abastecer as farmácias da rede pública municipal de Saúde. Essa é uma das medidas que estão sendo tomadas de forma emergencial pela atual gestão, a fim de sanar o problema da falta de remédios nas unidades.

Neste certame, há previsão de compra de antibióticos, antiinflamatórios, remédios para o controle de pressão arterial, corticoides, insulina e canetas de aplicação, que também estão com estoques zerados.

A licitação nº 220/2016, na modalidade pregão presencial, do tipo de “menor preço por item” foi publicada na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial de Campo Grande – Diogrande.

A abertura das propostas será realizada em 23 de janeiro deste ano, a partir das 8 horas, na sede da Central Municipal de Compras e Licitações – Cecom, no Paço Municipal, localizado na Avenida Afonso Pena, nº 3297.

A previsão é que o processo seja concluído em 15 dias e, até o fim de janeiro, as farmácias estejam abastecidas com os remédios.

Solução imediata

Logo que assumiu a prefeitura, Marquinhos Trad determinou um levantamento, em caráter de urgência, dos medicamentos mais procurados e utilizados pelos usuários, a fim de garantir a reposição imediata neste primeiro momento. Com as informações em mãos, o chefe do Executivo Municipal autorizou a abertura do pregão em questão.

Após as primeiras visitas às unidades de Saúde da rede, que têm sido constante, o prefeito Marquinhos Trad anunciou que fará compra semestral de medicamento para evitar falta nos postos de saúde.

“Nem álcool para fazer a assepsia nas alas de emergência eu encontrei nas UPAs. Outros medicamentos para pessoas com doenças crônicas também se fazem urgente porque o paciente vai até a farmácia e sai de mãos abanando, sem uma previsão para receber o medicamento. Vamos fazer esta compra de seis em seis meses para haver estoque, e evitar que faltem remédios para atender a população”, assegurou o prefeito.