Com uma biodiversidade relativamente conservada, Campo Grande pode ser considerada como uma Capital cheia de vida, tanto vegetal, quanto animal. Toda essa riqueza, inclusive, já está sendo mapeada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) para, em breve, ser mostrada aos turistas.

Hoje, 22 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Biodiversidade e, por isso, a secretaria reforça o empenho aplicado para se desenvolver o segmento ecológico em Campo Grande. Os dados coletados, por sua vez, serão  incorporados ao Plano Municipal de Turismo, que está em andamento.

“Considerando a riqueza e a variedade que temos iniciamos um diagnóstico e estamos organizando tudo por segmento. Com esse mapeamento em mãos poderemos qualificar nosso produto e colocá-lo a disposição dos visitantes”, pontua a titular da pasta, Nilde Brun.

A secretária completa dizendo que mesmo perto de se tornar uma Capital com um milhão de habitantes, Campo Grande consegue ainda manter a fauna e a flora em meio ao desenvolvimento urbano.

Apesar de a Capital morena se destacar em meio a outras cidades do Brasil como um dos únicos centros urbanos onde é possível se ver araras voando livremente de uma árvore à outra, a bióloga e presidente do projeto Arara Azul, Neiva Guedes, alerta para os perigosos que as alterações em áreas verdes oferecem ao meio ambiente.

“Campo Grande possui grande diversidade, mas as alterações em áreas verdes têm sido mais acentuadas. Essas interferências precisam ser feitas com critério, pois podem trazer prejuízo para nossa biodiversidade. Se a natureza perde o ser humano perde junto”, alerta.