A Prefeitura de Campo Grande já conseguiu a solução para o problema criado com o fechamento, por ordem judicial, do aterro do Noroeste. Com a interdição do aterro, transportadores ficaram sem ter onde depositar o material recolhido em 3.800 caçambas e pediram ajuda da prefeitura. Eles alegaram que não teriam condições de pagar os R$ 400 mil necessários para contratar um aterro particular.

A prefeitura não teria responsabilidade sobre esse material, considerado lixo particular. Todavia, atendeu solicitação dos empresários e criou uma força-tarefa para solucionar o problema. Hoje a prefeitura conseguiu findar o impasse.

O entulho acumulado será depositado em um terreno particular na saída para Três Lagoas. Ele servirá para tapar uma “cava” aberta pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes  (DNIT) durante a construção da rodovia. O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Marcos da Fonseca, está finalizando o Programa de Recuperação de Área Degradada e acredita que até o início da semana que vem os empresários já possam transportar o material para o local.

A prefeitura também está tomando o cuidado de demarcar o terreno, evitando que seja depositado em área de domínio do DNIT. Fiscais da Semadur vão acompanhar toda operação, respeitando  normas ambientais e evitando que o entulho acumulado neste ano seja depositado no terreno. Uma caçamba só poderá depositar o entulho uma única vez.

Nova regra

O entulho acumulado em 2017 deverá ser destinado a aterro particular, visto que a prefeitura é responsável apenas por recolher o lixo doméstico. No contrato com a CG Solurb há previsão da construção de 50 Ecopontos, que receberiam entulho transportado por carroceiros (1m³), mas nenhum foi instalado até o momento. O secretário de Governo, Antônio Lacerda, explicou que a prefeitura vai cobrar a instalação dos Ecopontos, exigindo que a CG Solurb instale pelo menos 15 Ecopontos ainda neste ano.

Atualmente, dois aterros particulares têm autorização para receber entulho. Outras duas empresas solicitaram licença ambiental, que está em andamento. A força-tarefa montada pela prefeitura também contou com a participação dos secretários de Infraestrutura, Rudi Fiorese, e de Assistência Social, Angélica Fontanari.