Para uma cidade crescer de forma sustentável, é preciso investimento em projetos inovadores. E o trabalho para que as ideias sejam colocadas em prática dependem, muitas vezes, da junção de diversos fatores e setores.

Por isso, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) esteve reunida com empresários e outros representantes da sociedade, Universidade Católica Dom Bosco, Sebrae e Associação dos Jovens Empreendedores de Mato Grosso do Sul (AJE-MS) para discutir a elaboração da Lei Municipal de Inovação.

Proposta pelo vereador Otávio Trad, com apoio do Diretor de Inovação em Gestão pública da Agetec, Cláudio Ramos, a reunião aconteceu na Câmara Municipal de Campo Grande. Na ocasião, a comissão debateu a necessidade de transformar o município em uma Smart City, com princípio de conectividade e inovação para a melhoria de vida da população.

O titular da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, afirmou interesse do município em participar efetivamente da elaboração da lei e posteriormente na implantação de políticas públicas no setor. “O apoio e fomento para a promoção da inovação devem ter início nos poderes que a segmentam. E é nisso que o administrativo municipal deseja investir”, declarou.

Pensando nas plataformas de co-participação social, os membros da comissão iniciaram a definição das diretrizes que uma lei municipal requer, com destaque em três pontos principais: melhoria de serviços públicos, smart cities e economia criativa.

Para Claudio Ramos, o debate é válido. “Esse tema vem sendo discutido com diversos setores para que possamos criar um ambiente propício à inovação no município de Campo Grande. Agora iniciamos o trabalho de planejamento do ecossistema que envolve esse tema para a cidade e como cada setor envolvido pode contribuir para atingirmos os objetivos propostos”, explicou o diretor.