Ainda neste ano, será assinada a ordem de serviço e, no início de 2019, serão  iniciadas as obras complementares  para entrega do terminal intermodal, construído há seis anos às margens do macroanel viário, trecho entre as saídas de Sidrolândia e São Paulo. Neste terça-feira (27), foi publicado no Diário Oficial  o extrato do contrato assinado com a  Solução Engenharia Ltda, empreiteira vencedora da concorrência pública, que terá um ano para concluir o serviço.

Esta é a segunda obra viabilizada com recursos do Ministério dos Transportes que a atual gestão consegue destravar. A outra foi a última etapa do macroanel rodoviário,  ligação entre as saídas de Cuiabá e Rochedo, com previsão de entrega nos próximos 90 dias, se as condições climáticas ajudarem.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, foi necessário um trabalho de articulação junto ao Ministério dos Transportes em Brasília, com ajuste de planilha e reprogramação orçamentária no DNITT, para evitar a perda do saldo do convênio e devolução do dinheiro

Obra tem 10 anos

A obra começou em 2008 e já teve investimento de R$ 23,2 milhões, recursos de um convênio firmado com o DNIT e contrapartida do município. Nesta última etapa,  serão implantados  2,5 quilômetros de rede água; 5,2 quilômetros de rede de esgoto, estação elevatória de esgoto,  ativação de um poço, iluminação pública interna , conclusão de trechos de meio-fios, sinalização, recuperação do pavimento; drenagem.

A estrutura de logística foi planejada para ocupar a área de 65 hectares, as margens do anel rodoviário, entre as saídas para São Paulo, Sidrolândia e Corumbá.  O Porto Seco foi entregue em 2012, por 30 anos, em regime de concessão  onerosa , para a administração do consórcio  empresarial  Park X, que venceu o processo de licitação. A partir do terceiro ano de funcionamento do terminal, o consórcio pagará à Prefeitura o valor de R$ 80 mil, com correção anual.

O consórcio Park X, integrado pela JBENS Participações Ltda (empresa líder) e Cotia Armazéns Gerais, prevê investimento de até R$ 200 milhões na instalação de terminais de cargas, combustível e armazéns.

Um estudo encomendado pelo grupo projeta a movimentação anual de até 2.200 milhões de toneladas  quando tudo estiver funcionando como porto seco. Esta autorização depende de um estabelecimento alfandegário da Receita Federal, por onde seriam processadas exportações e importações.