A fim de reforçar a importância da mulher na política de assistência social, a Secretaria Municipal de Assistência Social – SAS promoveu nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, uma série de atividades, através do projeto “Cuidando de Quem Cuida”.

IMG_20180308_142836066_BURST000_COVER_TOPAo som da música “Você Mulher” – numa versão adaptada, para simbolizar o empoderamento da mulher, na voz da psicóloga Camila de Oliveira e do professor Gilson Arevalo,  o grupo de trabalhadores da Gerência de Informação e Gestão do Trabalho do SUAS, lotada na Superintendência de Gestão do SUAS, fez a entrega, na sede da SAS, de kits contendo cartilha, folders, um cartão e um bombom Ouro Branco, para simbolizar o empoderamento da mulher. Já para os homens foram entregues cartilhas para conscientização sobre a Lei Maria da Penha.

Nas unidades de proteção social básica foram realizadas diversas ações visando a beleza da mulher, com atividades laborais, automaquiagem e sorteio de brindes.IMG_20180308_142208688

Para a Superintendente de Gestão do Suas, Edna Maria Victório, é importante valorizar todos os que trabalham no envolvimento com outras pessoas.  “É uma data que comemora as lutas e as vitórias da mulher no setor público, conquistando espaço nas gestões. O dia da mulher não é só dia 8, mas todos os dias. E isso precisa ser enfatizado!”, disse.

É importante ressaltar no que se refere ao público-alvo na política de assistência social, que o papel da mulher está relacionado à família e sua responsabilização sobre ela, tornando-a muitas vezes invisível como público em maior vulnerabilidade social.

Ao relacionar a compreensão de vulnerabilidade e a situação da mulher na sociedade brasileira, ela deve ganhar evidência como público-alvo na política de assistência social, não apenas como o da responsabilização do papel de mulher-mãe. Ela deve ser reconhecida pelos fatores que a colocam em situação de maior vulnerabilidade social, entre eles o seu papel construído socialmente, que possui características desiguais que se materializam na inserção do mercado de trabalho de forma precarizada, na disparidade salarial, nas relações de poder e que refletem diretamente na sua condição de vida.