Microrrevestimento aumenta vida útil de pavimento e dá nova cara a ruas do Aero Rancho
A Prefeitura de Campo Grande está executando os primeiros trechos do microrrevestimento, novidade lançada neste ano. Na licitação, além do trabalho do tapa-buraco, a Prefeitura incluiu a necessidade do microrrevestimento, trabalho de prevenção, que garantirá maior durabilidade ao pavimento da Capital.
A Prefeitura está com frentes de microrrevestimento no Conjunto Aero Rancho, onde está programada a manutenção do pavimento de trechos das ruas Arquiteto Vila Novas Artigas, Ezequiel Ferreira Lima e Jornalista Valdir Lago, numa extensão de 3,5 quilômetros no entorno do Parque Ayrton Senna.
Na região urbana do Prosa, depois de concluído o trabalho na Rua Marcinio dos Santos, está programada a recuperação do trecho de 1,7 km da Rua Vitório Zeolla, entre a rotatória da Avenida Teodorowich e a Rua Mellissa.
Na última sexta-feira (24) o serviço foi executado na Rua Jornalista Valdir Lago numa extensão de 750 metros entre as avenidas Ezequiel Ferreira Lima e Arquiteto Vila Nova Artigas. No final de semana, o trabalho chegou na Avenida Ezequiel Ferreira Lima, 1,7 km entre a Avenida vereador Thyrson de Almeida e a Rua da Divisão. Falta ainda fazer 1,1 km na Avenida Arquiteto Vila Nova Artigas, entre a Avenida Gunter Hans e Avenida Presidente Tancredo Neves.
Segundo o gerente da Divisão de Manutenção de Vias Urbanas da Sisep, Edvaldo Aquino, caso não chuva, neste sábado domingo será concluído o microrresvestimento na Rua Marcinio dos Santos (onde domingo passado foi feito um trecho) e encerrado o trabalho na Jornalista Valdir Lago.
São necessárias pelo menos 48 horas de tempo seco para que o trabalho possa ser feito e optou-se pelos finais de semana para não atrapalhar o trânsito, nem comprometer o movimento comercial. Como é preciso interditar a pista por 4 horas (para que o micro possa secar), o serviço é feito em duas etapas, mantendo sempre duas pistas liberadas.
Em toda a cidade os engenheiros da Sisep levantaram 112 quilômetros de vias onde o asfalto está em condições de receber o microrrevestimento. Será feito um esforço para execução nos próximos seis meses desta manutenção em 85,53 km de vias. O material prolonga o tempo de vida útil do asfalto, evita o surgimento de buracos, sobretudo depois de chuvas.
“O serviço não pode ser confundido com o tapa-buraco e com o recapeamento. É uma manutenção preventiva, que vai garantir mais quatro a cinco anos de vida útil ao pavimento. Não pode ser aplicado em ruas onde o asfalto já está comprometido porque foi feito há décadas”, explica o secretário Rudi Fiorese, titular da Sisep. Nestas situações, a única alternativa é o recapeamento, que tem um custo médio de R$ 500 mil por quilômetro.
Os trechos que receberão microrrevestimento nesta primeira etapa contemplam vias estratégicas para o sistema viário, como a Rio Grande do Sul, Eduardo Santos Pereira, Amazonas, dentre outras da região urbana do centro; a Avenida Capibaribe, região do Imbirussu, ligação da Avenida Júlio Castilho com o Aeroporto Internacional.