Lixo recolhido este ano em Campo Grande equivale a seis campos do Morenão
O prefeito Alcides Bernal determinou que o trabalho seja intensificado até o final do ano. “É nossa prioridade manter a cidade limpa e bem organizada, garantindo mais qualidade de vida para a população”.
O trabalho foi feito em varias ruas, além de praças, escolas e centros de educação infantil. A ação é para recolher galhos de árvores e entulhos. No entanto, o trabalho maior é para recolher restos de construções e outros detritos.
O campeão ainda continua sendo o sofá. Normalmente, em uma hora de recolhimento de lixo é possível encontrar de 20 a 25 sofás jogados nos amontoados que a prefeitura faz para recolher os lixos. E trabalho de limpeza visa à prevenção de doenças, como as que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Ação impede o acúmulo de vasilhames e a formação de que possam servir de criador do inseto.
Por falta de conscientização dos riscos, a população vê o material amontoado nas vias e coloca lixo orgânico, restos de materiais de construção como vaso sanitário e tijolos, além de eletroeletrônicos e sofás. Muitas vezes, a equipe de limpeza tem que voltar várias vezes em um mesmo local que limpou e retornar o trabalho.
Alguns casos chamam a atenção da equipe, como o de uma região, onde foi feita a limpeza pela manhã e no período da tarde o mesmo local estava repleto de lixo.
Esse é o caso da Avenida Wilson Paes de Barros que liga o bairro Serradinho ao Santa Emilia onde tinha mais de um quilômetro de lixo na avenida .Só desse local a Seintrha retirou 100 caminhões lotados de lixo e infelizmente o local continua sendo utilizado como lixão.
Outros bairros críticos que a equipe limpa pela manhã e a tarde já esta sujo de novo são Aero Rancho, Guanandi, Vila Popular, Nova Campo Grande, Nova Lima, Columbia, Moreninha. A ação é fiscalizada por técnicos da própria Seintrha e estagiários de engenharia que fazem parte do programa “Construindo Oportunidades”.
Caso a população veja alguém jogando lixo em local indevido, deve entrar em contato pelos telefones 156 (Semadur), 153 Patrulha Ambiental da Guarda Municipal ou na Ouvidoria da Prefeitura pelo telefone 33144639. A pessoa receberá um número de protocolo, por meio do qual poderá acompanhar o andamento do processo. A pessoa notificada terá 30 dias para sanar os problemas, caso contrário deve arcar com multas que vão de R$ 1,8 mil a R$ 7,3 mil.