Pais de alunos que frequentam a sala de Altas Habilidades e Superdotação da Rede Municipal de Ensino (Reme) participaram na noite dessa sexta-feira (31), no Centro de Formação da Secretaria Municipal de Educação, de palestra que teve como foco, a inteligência emocional e qualidade de vida.

O evento fez parte do 1º Encontro de Famílias Altas Habilidades, organizado pela equipe de técnicos que atua no espaço, que funciona na escola municipal “Padre Heitor Castoldi” e atende 44 alunos.WhatsApp Image 2019-05-31 at 20.03.43 (1)

A palestra, ministrada pela bióloga Leila Tatiana Garcia, estudiosa da área de neurociência, também teve o objetivo de orientar os pais a identificarem características de superdotação nos filhos. “O principal é mostrar aos pais que eles precisam se cuidar porque para cuidarmos de alguém, nossa saúde precisa estar em dia”, disse a bióloga.

Na sua opinião , a proposta da Sala de Altas Habilidades da Reme está sendo fundamental para o aprendizado do aluno. “Fico feliz em saber que até lista de espera tem, o que mostra que o espaço já é uma referência no Estado. As atividades desenvolvidas irão impactar na vida futura deles porque eles irão desenvolver melhor sua inteligência emocional”, disse.

A professora da sala, Cléia Assis Yto, falou sobre a importância da palestra para as famílias. “Esse momento é para mostrar um norte para eles. Por mais que eles conheçam os filhos, é preciso ter um conhecimento técnico sobre as habilidades dos filhos para ajuda-los melhor”, pontuou.

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A técnica da Divisão de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino (Reme), Marili Sangalli, explicou que, dos 44 alunos, 25 já contam com laudo atestando as características de altas habilidades. “São crianças com QI na faixa de 128 a 156. Os demais estão em observação e, de acordo com a politica do MEC, podem ficar até três meses na sala”, afirmou.

Além da mudança da sala para um espaço maior, este ano os alunos atendidos na Sala de Altas Habilidades estão frequentando oficinas que acontecem de forma simultânea, como robótica, musicalização, com aulas de percussão e flauta, laboratório de Ciência e oficina da inteligência emocional, onde os alunos são incentivados a falarem de suas experiências e vivências, tanto em casa quanto na escola.

“Estamos focados em identificar esses alunos por meio de questionários que ficam nas salas de recursos das unidades escolares”, ressaltou Marili, que ainda pontuou que os tradicionais campeonatos de barcos e foguetes, realizados nos anos anteriores, serão mantidos este ano e a novidade é que os próprios alunos estão elaborando as pesquisas e redigindo os projetos.