Hortas terapêuticas serão implantadas em toda rede de atenção básica
A Prefeitura de Campo Grande pretende implantar em toda a rede de Atenção Básica de Saúde – Unidades Básicas de Saúde (UBS) e UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) – as chamadas hortas terapêuticas. A UBSF do Jardim Tarumã foi à primeira unidade a ter um canteiro inaugurado. O ato ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), com a presença do prefeito Marquinhos Trad e do secretário de Saúde Marcelo Vilela.
Segundo o prefeito Marquinhos Trad, a prefeitura deve trabalhar, através de parcerias com a iniciativa privada e com a própria comunidade, para levar esta iniciativa a todas as unidades que tenham condições físicas e estruturais. Ao todo, a rede de Atenção Básica conta com 65 unidades ( UBS e UBSF).
“Nós pretendemos buscar alternativa e encontrar caminhos para expandir esse projeto que é muito importante para a integração da comunidade. O plantio e todo o cuidado no cultivo, seja de hortaliças ou das plantas medicinais que irão servir para consumo dessa comunidade, tratam-se realmente de uma terapia. Quando um idoso que está ocioso em casa ou uma pessoa com depressão vier para cá mexer com a terra, participar de todo processo, eu tenho certeza que ele vai voltar pra casa melhor. A saúde não é só dar remédio e atendimento à população é também oferecer o bem-estar, a qualidade de vida e através de iniciativas como essa isso é possível”, completou.
Conforme o secretário de Saúde Marcelo Vilela a agricultura urbana e periurbana (AUP) vem sendo praticada em diferentes espaços, contribuindo para a melhoria da saúde nas comunidades e ambientes mais saudáveis.
“Esse tipo de iniciativa tem um potencial de promoção a saúde fantástico e nós temos que trabalhar essas práticas complementares que irão ser notadas na saúde da população a médio e longo prazo”, ponderou.
A implantação da horta terapêutica da UBSF Tarumã contou com a participação de cerca de 10 voluntários, integrantes da comunidade e servidores da Escola Municipal Fauze Scaff Gattass Filho que ficaram responsáveis por dar todo o suporte técnico.
De acordo com a gerente da unidade, Aparecida Pereira, a estimativa é de que mais de 100 pessoas participem da produção e cultivo de 21 plantas entre hortaliças e ervas medicinais. O grupo prioritário para o atendimento é diabéticos, hipertensos e obesos, além de pacientes da saúde mental e trabalhadores da própria unidade.